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Honda CG: best-seller chega a 2022 em plena forma

Imbatível em vendas, modelo mais importante do país completa 45 anos de estrada com mudanças visuais e mecânica intacta

por Roberto Dutra

Não é difícil falar da Honda CG. Há muito assunto, muita história. O "resumo condensado da sinopse espremida" dá conta de um modelo que começou a ser produzido no Brasil apenas cinco anos depois da chegada da marca ao país, dentro da filosofia Honda de "pensar globalmente e agir localmente", que logo assumiu o posto de moto mais vendida do país e que simplesmente não saiu de lá até hoje, 45 anos depois.

Agora, a moto chega à linha 2022 ainda na nona geração  (você pode ver aqui cada uma delas) com novidades no visual, mas com mesma mecânica dos últimos anos.
Aliás, se botarmos a primeira CG ao lado desta nova, veremos algo curioso: a evolução e as mudanças são evidentes, mas a essência é a mesma. Coisa de best-seller quarentona.
Da mesma forma são inquestionáveis os motivos que tornaram a CG a moto mais vendida do país nesse período: confiabilidade, resistência, economia, baixa desvalorização das usadas e reduzidos custos de manutenção e de aquisição - ainda que os preços atuais possam parecer altos para uma moto pequena. Mas isso, especificamente, não é exclusividade da CG...
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A linha 2022 é composta pelas mesmas quatro versões dos últimos anos. Começa com a CG 160 Start, a mais básica e simples. Essa configuração agora exibe novo design na moldura do painel de instrumentos e na carenagem frontal, mas não tem acabamentos especiais, adornos estéticos nem apêndices aerodinâmicos. Será vendida em três opções de cores - prata metálico, vermelha e preta.

As CG 160 Fan e Cargo também receberam moldura de painel e carenagem de farol novas, mas agregam também acabamentos nas laterais do tanque - agora redesenhadas interna e externamente. A Fan será vendida em três opções de cores - azul perolizada, vermelha e preta. Para a Cargo a única opção de cor é a branca. Esta versão voltada para o trabalho também sai de fábrica com um bagageiro capaz de carregar até 20 kg.

Já a top de linha CG 160 Titan também ganhou moldura do painel, carenagem de farol e laterais do tanque novas - mas estas são exclusivas da versão mais completa, com desenho mais esportivo. Lá atrás, a Titan também exibe rabeta com laterais redesenhadas. A topo de linha também terá três opções de cores - cinza metálica, vermelha perolizada e amarela perolizada.
O chassi da linha CG não mudou. É o mesmo de antes, e compartilhado pelas três versões. Outro componente usado pelas três é a suspensão dianteira tipo Separated Function Fork (SFF), presente nas CG desde 2018. O sistema usa mola em uma das bengalas e amortecimento hidráulico na outra. A suspensão traseira bichoque com amortecedores de dupla ação e cinco regulagens na carga da mola também é comum a todas. As suspensões têm cursos de 13,5 cm na frente e de 10,6 cm atrás.

E ainda não foi agora que a CG ganhou ABS nos freios. As três versões têm apenas o sistema de freios combinados CBS - quando o piloto aciona somente o dianteiro, parte dessa força é jogado também para o freio traseiro. Na versão Start, os dois freios são a tambor. Nas outras, há disco na roda dianteira. Todas também têm o mesmo painel digital completinho coadjuvado por luzes-espia - o que muda é a moldura externa

O conhecido e reconhecidamente confiável motor também não mudou: continua o monocilíndrico com duas válvulas no cabeçote, refrigeração a ar, injeção eletrônica e 162,7 cm³ de capacidade cúbica.
Na versão Start, só trabalha com gasolina. Nas configurações Fan e Titan, é flex. Rende potência máxima de 15,1 cv com etanol ou 14,9 cv com gasolina a 8.000 rpm, e torque de 1,5 kgf.m com etanol ou 1,4 kgf.m com gasolina, a 7.000 rpm. O câmbio tem cinco marchas, embreagem com acionamento por cabo e secundária por corrente - tudo como antes.


Outra diferença entre a versão básica e as outras está nas rodas, que são raiadas na Start e de liga leve com cinco raios duplos nas outras. Além disso, todas usam o mesmo pneu 80/100 R18 na frente, mas atrás a medida é de 90/90 R18 para Cargo, Start e Fan, e 100/80 R18 para a Titan. Um curiosidade é o tanque de combustível menor na topo de linha - 14,6 litros com 3,1 de reserva; contra 16,1 litros e 3,2 de reserva nas outras.

A linha 2022 CG 160 chegará às concessionárias Honda em julho. Todas as versões têm garantia de três anos, sem limite de quilometragem, com de sete trocas de óleo gratuitas. Os preços públicos sugeridos são os seguintes: CG 160 Start, R$ 10.520; CG 160 Fan, R$ 11.760; CG 160 Cargo, R$11.900; e CG 160 Titan, R$ 13.040. Esses valores têm como base o Distrito Federal (DF) e não incluem despesas com frete.

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