Honda NXR 160 Bros x Yamaha XTZ 150 Crosser

Qual das duas trail pequenas é a melhor? Confira nosso comparativo e veja as especificações das duas para escolher a sua

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Roberto Dutra
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Duas das motos mais vendida do país são trail pequenas: Honda NXR 160 Bros e Yamaha XYZ 150 Crosser. Elas concorrem diretamente e são dois projetos muito bem-sucedidos, extremamente bem aceitos no mercado, com ótima demanda para revenda e absolutamente confiáveis. As diferenças são tão pontuais que é difícil escolher entre as duas.

Para ajudar o caro leitor a conhecê-las melhor, comparamos abaixo as especificações de cada uma com nossa opinião em cada aspecto. Aí é só escolher a que se encaixa melhor no seu perfil e sair para os passeios e as aventuras - inclusive por estradinhas menos convidativas. Confira:

Honda NXR 160 Bros x Yamaha XTZ 150 Crosser

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Motor

O motor da Honda Bros é um pouco maior e mais forte que o da Crosser: são 162,7cm³, 14,7 cv e 1,6 kgf.m
Crédito: Divulgação
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Ambas têm partida elétrica e nada de quique. A Honda NXR 160 Bros tem motor flex monocilíndrico refrigerado a ar com 162,7 cm³, que rende até 14,7 cv de potência a 8.500 rpm e torque de 1,6 kgf.m a 5.500 rpm com etanol. O da Yamaha XTZ 150 Crosser também é flex, mono e ar, mas com 149 cm³, potência de 12,4 cv a 7.500 rpm e torque de 1,3 kgf.m a 6.000 rpm com etanol.

Ou seja, o motor da Honda é um pouco mais forte, com potência máxima entregue mais tarde e torque máximo mais cedo. As duas têm câmbio de cinco marchas com secundária por corrente. No fim das contas, a Bros é mais disposta. Mas pouca coisa. Empate técnico.

Freios

A Crosser vem com ABS de série. A rival Bros só tem assistência de sistema combinado CBS
Crédito: Divulgação
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Bros e Crosser têm freios a disco na frente e atrás, mas enquanto na Bros a assistência é por sistema combinado CBS, na Crosser há ABS de série. Vitória da Crosser.

Suspensões

As suspensões das duas motos têm as mesmas configurações e cursos quase iguais, mas a da Bros é mais macia
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A configuração é igual nas duas, com garfos telescópicos tradicionais na frente e monochoque atrás. Na Bros, 18 cm de curso na dianteira e 15 cm na traseira. Na Crosser, são 18 cm e 16 cm. Tudo praticamente igual, mas na Bros a suspensão traseira é um pouco mais macia, o que proporciona um pouco mais de conforto, e a suspa traseira da Crosser tem 1 cm a mais de curso. A distância mínima do solo da Bros é de 24,7 cm, um pouco maior que os 23,5 cm da Crosser. Vitória por muito pouco da Bros.

Aros e pneus

Bros e Crosser têm as mesmas medidas de pneus. Mudam os fornecedores: Pirelli e Metzeler, respectivamente
Crédito: Divulgação
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As duas motos saem de fábrica com rodas raiadas e pneus com câmara nas medidas 90/90 R19 na frente e 110/90 R17 atrás. Na Bros, são Pirelli MT 60. Na Crosser, Metzeler Tourance. Os dois pneus têm suas legiões de fãs. Então, empate técnico.

Tanque e consumo

Os tanques das duas motos pegam 12 litros de combustível, mas a Bros é um pouco mais econômica
Crédito: Divulgação
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Tanto o da Bros quanto o da Crosser levam 12 litros de combustível. O consumo das duas na cidade gira em torno dos 35 km/l, mas na estrada o da Bros alcança números melhores: em torno dos 46 km/l se andar manso, contra 42 km/l da Crosser. Isso porque a potência e o torque um pouco maiores permitem que se ande com menos aceleração para manter a mesma velocidade de cruzeiro que a rival. Vitória, mais uma vez por muito pouco, da Bros.

Dimensões e peso

A Bros é um mais leve e, por isso, um pouco mais ágil e fácil de pilotar
Crédito: Divulgação
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A Bros tem 2,06 m de comprimento por 81 cm de largura e 1,15 m de altura, com 1,35 m de entre-eixos, banco a 83,6 cm do solo e 122 kg de peso a seco. Já a Crosser vem com 2,05 m de comprimento por 83 cm de largura e 1,16 m de altura, com 1,38 m de entre-eixos, banco a 84,5 m de distância do solo e 134 quilos de peso a seco. A Bros é um pouco mais leve e ágil e leva a melhor nesse quesito..

Painel

O painel da Bros é todo digital e tem fundo "blackout", que muda de cor de acordo com a luz natural
Crédito: Divulgação
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A Bros tem painel todo digital com fundo "blackout", que muda de cor de acordo com a intensidade da luz natural. Na Crosser, o painel também é todo digital, com fundo em tom azulado, e exibe conta-giros e indicador de marcha engatada. Aí levou a melhor.

O painel da Crosser exibe conta-giros e indicador de marcha engatada, que a rival não tem
Crédito: Divulgação
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Design

O design da Crosser é mais elaborado, mas também exótico, principalmente na parte de farol e moldura
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A beleza está nos olhos de quem vê e os estilos de cada uma, até bem diferentes entre si, têm seus fãs. A Bros foi reestilizada há pouco tempo, mas mantém o visual das trail com para-lama dianteiro alto e "bicudo". É tradicional, mas nada inovador nem exatamente bonito. A Crosser ganhou, no ano passado, farol com projetor de LED e luzes de rodagem diurnas, e "nbico" maior, mas o conjunto ficou mais exótico do que bonito.  A moto da Yamaha ainda tem ponteira de escape mais harmoniosa com a traseira da moto. No geral, este repórter prefere a Crosser.

Versões e preços

A ponteira de escape da Crosser tem visual mais elegante e harmonioso com a traseira da moto
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A Bros é vendida em uma única versão, a ESDD, nas cores preta, branca ou vermelha, por R$ 17.960. A Crosser, por sua vez, é oferecida em duas versões, S e Z, cuja diferença básica é o para-lama dianteiro mais alto na versão Z. Custa R$ 18.990 (S, preta ou vermelha) e R$ 19.190 (Z, azul ou bege). A Crosser é mais cara, mas pelo menos tem duas configurações e quatro opções de cores. Levou a melhor.

Garantia

A Honda dá para a Bros três anos de garantia sem limite de quilometragem com óleo grátis em sete revisões
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As duas têm garantia de três anos sem limite de quilometragem, mas a Honda ainda oferece óleo grátis em sete revisões (a partir da 3ª revisão). Vitória da Bros.

Funcionalidade e mundo real

Além de leve e ágil, a Bros é valente e confiável. Vai bem na cidade e em caminhos menos convidativos
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As duas são boas opções A ponteira de escape da Crosser tem visual mais elegante e harmonioso com a traseira da motopara o dia a dia e também para passeios de fim de semana. Os custos de manutenção se equiparam. A Crosser é notoriamente menos visada e, por isso, tem inclusive sido escolhida por muitos entregadores de aplicativos como moto de trabalho - em substituição à best-seller Honda CG 160 Titan. Por essa peculiaridade, e naturalmente por ter seguro um pouco mais barato, a vitória nesse quesito é da Crosser.

A Crosser S, com para-lama baixo, é mais adequada a trajetos urbanos. Aqui, nós abusamos...
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