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Kawasaki Vulcan S volta a ter versão "Cafe"

Configuração bicolor com bolha fumê retorna à linha, ao lado da standard. Ambas têm a mesma mecânica, e preços subiram

por Roberto Dutra

A Kawasaki volta a vender a configuração "Cafe" da custom Vulcan 650 S. Ela esteve fora do site nos últimos meses, mas agora retorna como segunda - e mais cara - opção da moto. Até semanas atrás vendida em uma única versão (a standard, por cerca de R$ 36.000), a moto agora passa a custar R$ 39.990 na largada e chega a R$ 43.990 na versão "Cafe". Isso sem frete.

Ambas compartilham a maioria absoluta dos componentes, como chassi, motor, suspensões, freios, guidom, painel e conjuntos óticos. O bicilíndrico, que também é usado na Versys 650 e na Ninja 650, aqui rende divertidos 61 cv de potência máxima a 7.500 rpm com torque de 6,4 kgf.m a 6.600 rpm.
O câmbio tem seis marchas e a secundária é por corrente. Na frente vão garfos telescópicos convencionais com 13 cm de curso e atrás, um monochoque com 8 cm de curso instalado na lateral direita e posicionado quase na horizontal.
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Ambas têm o mesmo tanque para 14 litros, os mesmos pneus 120/70 R18 na frente e 160/60 R17 atrás e discos simples na frente e atrás. A versão "Cafe" vem com uma pecinha a mais e outra diferente: o para-brisa dianteiro em tom fumê, posicionado logo acima do farol, que não existe na standard, e uma tampinha cromada na tampa direita do motor.
A outra diferença em relação à versão standard é a elegante pintura em dois tons, nas cores cinza e preta. É indiscutível que nessa versão  "Cafe" a Vulcan S fica muito mais charmosa, mas só a pintura diferente, a tampinha e a bolha não justificam a distância de R$ 4.000 entre as duas. As vendas de Vulcan S usadas vão bombar...



Nas duas, o painel é o mesmo, com uma moldura única. Na parte inferior, display digital para velocímetro, nível de combustível, relógio e hodômetros total e parciais. Na superior,  conta-giros analógico - as luzes-espia ficam nas laterais.

O site da Kawasaki destaca "potência e desempenho" derivados da Ninja 650 apenas para a versão "Cafe", o que leva a supor que ela teria outra calibragem de motor ou câmbio diferente para ter um desempenho mais brabo. Mas as fichas técnicas são idênticas. Como pintura diferente não melhora o desempenho, trata-se apenas de marketing.

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