Kawasaki Z 900 RS 2022: essa vale cada centavo

Com nova combinação de cores, essa naked retrô é linda, potente, bem equipada e custa R$ 58 mil. Merece muita atenção!

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Roberto Dutra
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Quem curte motos retrô vai gostar da novidade: a Kawasaki Z 900 RS continua à venda no Brasil e acaba de ganhar a linha 2022. É uma das mais belas motos de estilo vintage à venda no mundo - e vale destacar que aqui tem um preço extremamente competitivo, coisa que muita gente ainda não percebeu. Mas vamos por partes...

Kawasaki Z 900 Rs 2022 (4) Copia
Repare nas pernas do piloto e do garupa, dobradas em ângulo de 90 graus: conforto para dois
Crédito: Divulgação
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Na linha 2022, a Z 900 RS ganhou uma nova configuração de cores que combinam tons de verde e amarelo, naquele padrão conhecido: uma predomina e a outra surge em faixas largas e levemente sinuosas. O padrão aparece no enorme tanque de combustível (que comporta ótimos 17 litros!) e na rabetinha. Já as laterais têm apenas a cor verde e o logotipo do modelo. Muito elegante.

Tanque gordinho, linhas sinuosas, escape quatro-em-um... a Z 900 RS é uma das mais belas retrô do mundo
Crédito: Divulgação
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O design da moto não mudou: continua aquele estilão retrô "moto com cara de moto", sem firulas, alegorias ou adereços. Farol grande e redondo, buzina redonda bem exposta na mesa inferior, guidom largo, espelhos redondos, lanterna ovalada e o escape quatro-e-um típico das quatro cilindros dos anos 80.

O outro lado: aqui podemos reparar nas linhas rodas de liga leve e na ótima distância da rabeta para o pneu
Crédito: Divulgação
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Apenas os piscas destoam: ao contrário do resto da moto, em nada lembram os modelos dos anos 80 com suas setas redondas e gordinhas. Coisas dos novos tempos: são pequenos, afilados e com LEDs. Tudo bem, nós perdoamos em nome da segurança.

No detalhe, o farolzão redondo com aro cromado e os copos do painel: moto com cara de moto!
Crédito: Divulgação
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O painel, porém, mantém a pegada "em algum lugar do passado": dois grandes relógios analógicos debruçados à frente do guidom, agrupados em um cluster único e com as bordas cromadas. Entre eles, uma telinha de LCD com todas as informações importantes.

Painel à moda antiga, mas com uma pitada de modernidade: dois relógios analógicos e telinha de LCD no meio
Crédito: Divulgação
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O motor ainda é aquela fábrica de diversão: um quatro cilindros em linha refrigerado a água e injetado, com 16 válvulas e comando duplo no cabeçote. Rende 948 cm³, 109 cv de potência máxima a 8.500 rpm e 9,7 kgf.m a 6.500 rpm. O câmbio tem seis marchas e a secundária é por corrente, como manda a receita clássica para motos vintage.

Outras características e especificações importantes são os freios a disco duplo na frente e simples atrás com ABS, a embreagem assistida e deslizante (leve no acionamento e sem travamento da roda traseira nas reduções radicais) , indicador de pilotagem econômica e controle de tração com três níveis.

Quer mais? A Z 900 RS ainda tem suspensão dianteira invertida com ajustes de compressão, retorno e pré-carga, suspensão traseira back-link com amortecedor a gás quase na horizontal e ajustes de retorno e pré-carga, e pneus 120/70 R17 na frente e 180/55 R17 atrás.

Ou seja, a Z 900 RS tem um conjunto bastante completo. E na garupa traz uma excelente relação custo-benefício: custa R$ 58.590 (sem frete). Para os padrões brasileiros, é um preço excelente para o conteúdo que traz - e nenhuma concorrente é tão bem equipada e tem preço similar. Essa moto vale o que custa e merece mais atenção do mercado brasileiro.

Veja abaixo um vídeo feito à época do lançamento da Z 900 RS, em 2017:

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