Moto nova ou moto usada: qual o melhor negócio?

Comprar uma moto nova ou uma moto usada? Qual o melhor negócio? Essa é uma dúvida bastante frequente, e acontece por vários motivos. Algumas vezes, o comprador percebe que, com o valor de uma zero-quilômetro, compraria uma usada com especificações superiores àquela novinha que estava namorando. Noutras, quando há grande resistência a entrar em um financiamento para levar pra casa a zeradinha.

Pois bem: o melhor negócio é aquele que cabe no seu bolso. Pode ser uma moto nova, comprada à vista ou com financiamento, ou uma usada, nas mesmas opções. Para ajudar o caro leitor a descobrir qual a melhor opção, mostramos aqui os principais critérios a serem levados em conta nessa decisão.

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Moto nova

A compra de uma zero-quilômetro é mais indicada para quem não quer se preocupar com estado geral da moto, com histórico de revisões e com a possibilidade de ter problemas a curto prazo. É para quem quer escolher o modelo, a cor e os acessórios, ter garantia e levar para casa todo esse pacote. E, claro, principalmente para quem pode pagar por isso à vista ou com entrada mais parcelas que caberão confortavelmente no bolso sem comprometer o orçamento mensal.

Vale lembrar que, ao comprar uma moto nova, não se paga apenas pelo veículo - o preço da etiqueta, como se diz. É preciso acrescentar a isso despesas de frete, seguro, emplacamento e licenciamento. Então, se o comprador dispõe, por exemplo, de R$ 20 mil para adquirir uma moto à vista, todas as despesas devem caber neste valor.

As principais vantagens de se comprar uma moto zero-quilômetro são o poder de escolha (modelo, cor, ano, acessórios), alguma barganha por descontos de acordo com a forma de pagamento e a garantia de fábrica, que vai cobrir a maior parte dos possíveis defeitos, que - tomara - provavelmente nem acontecerão.

Por outro lado, há desvantagens mesmo ao comprar uma moto nova. A principal é a depreciação inicial, sempre a maior de todas, que pode chegar em 20% - ou seja, a moto saiu da loja, já vale bem menos. Além disso, provavelmente o seguro da moto será mais caro que o de uma equivalente usada e, por fim, você terá a obrigação de fazer as revisões na concessionária para não perder a garantia - o que eventualmente pode ter um custo mais alto do que se fossem feitas em sua oficina de confiança.

Moto usada

Quem não pode ou não quer comprar uma moto zero-quilômetro tem nas usadas uma opção, que inclusive pode ser excelente. O grande "X" dessa questão é saber garimpar e escolher bem a moto, para depois não ter surpresas desagradáveis. Ou seja, a primeira recomendação é justamente essa: procure bastante, e com calma, e não leve para casa a primeira moto que te impressionar.

Também é importante definir um alvo específico para não se perder em meio a tantas opções. Estabeleça alguns critérios importantes, como modelo, versão, cor (se tiver uma preferida), anos (2006 a 2008, por exemplo) e preço máximo, e pesquise de acordo com esses critérios - na Webmotors você consegue defini-los na lateral esquerda da tela, e selecionar um por um. Assim você vai restringir sua busca exatamente ao que procura, e não levará para casa algo que não queria, e que apenas pareceu interessante naquele momento.

Quando se trata de moto usada, as melhores opções costumam ser aquelas com até dois anos de uso, que ainda estejam na garantia e com baixa quilometragem. Normalmente essas motos já sofreram sua maior depreciação, que é justamente a primeira, ao sair da loja (conforme mencionamos acima), mas continuam praticamente novas. Então, em teoria, o comprador vai levar para casa uma moto quase igual à zero-quilômetro, porém irá pagar bem menos.

As principais desvantagens de comprar uma moto usada são não ter tanto poder de escolha (de cor, por exemplo) e o risco de ter alguma surpresa desagradável que vá gerar aborrecimento ou despesa - essa sempre existe, por mais bem cuidada que a moto usada pareça estar. Por outro lado, o seguro provavelmente será mais barato que o de uma moto nova e, se a escolhida já estiver fora da garantia, as revisões poderão ser feitas fora das concessionárias.