Mulheres já são 22% dos motociclistas do Brasil

Público feminino com carteira de habilitação A cresceu 50% em seis anos

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Redação WM1
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Se você dirige diariamente no trânsito, não precisa ser tão observador assim para perceber que o número de mulheres pilotando motos vem aumentando. Seja em scooters, urbanas, clássicas, bigtrails ou as grandalhonas custom, a mulherada vem ocupando aos poucos um território que há poucos anos era dominado predominantemente por homens.

Segundo dados do Denatran – Departamento Nacional de Trânsito – hoje elas representam 22% das pessoas que possuem habilitação “A” no país, um aumento de 50,1% em seis anos. Em 2012 existiam no Brasil 4.512.755 pessoas do gênero feminino com carteira de motos e este número subiu para 6.771.933 em 2017.

E se você acha que mulheres mais jovens liderem este grupo em busca de mais mobilidade, está enganado. De acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), mulheres acima de 50 anos foram as que mais tiraram habilitação de moto neste perído, em seguida aparecem as que têm idade de 41 a 50 anos, predominantemente nas regiões Nordeste e Norte.

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As montadoras já identificaram a oportunidade de expandir as vendas com o público feminino e têm desenvolvido produtos com opções de assentos mais baixos e mais comodidade para as pilotos. Além do mais, a mulher está presente com frequência nas propagandas de diversas marcas de motocicletas.

Emboras elas estejam presentes em muitas categorias, um dos modelos prediletos é o scooter. Confira o vídeo de dicas de pilotagem feito pela nossa repórter Karina Simões, mulher e especialista em motos aqui no WM1:

O scooter tem a facilidade do câmbio automático CVT, que dispensa a troca de marchas e torna a pilotagem muito mais fácil. O scooter também tem espaço sob o assento, porta-trecos, tomada 12V para carregar o celular em alguns modelos e o escudo frontal, que protege as pernas.

 “Praticidade de locomoção e sensação de liberdade são alguns dos motivos pelos quais elas estão sendo atraídas para este mundo”, explica Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

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