Nova GSX-R 1000 quer ser referência no Brasil

Completamente renovada, superesportiva da Suzuki traz novo design, motor de 202cv e muita eletrônica

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Agência Infomoto
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Quando chegou ao mercado há mais de 15 anos, a GSX-R 1000 marcou época com seu chassi equilibrado e a potência elevada. Entretanto, o surgimento de superesportivas mais modernas acabou deixando o modelo da Suzuki para trás. Lançada no exterior em 2017, a nova geração foi completamente renovada e chega agora ao Brasil com preço sugerido a partir de R$ 73.280.

Com quadro, suspensões e freios topo de linha; motor de 202 cavalos com comando de válvulas variável e muita eletrônica embarcada, a “Srad 1000”, como é chamada pelos motociclistas brasileiros, quer voltar a ser referência no segmento. Para isso, herdou muita da tecnologia usada pela fábrica japonesa na Moto GP e ainda traz soluções inéditas entre as esportivas. Conheça.

Suzuki GSX-R 1000 2018
Completamente renovada, GSX-R 1000 tem design inédito, motor de 202 cv e muita eletrônica
Crédito: Divulgação
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Motor revolucionário

Para dar vida à nova Srad 1000, a Suzuki começou pelo coração de uma esportiva. O motor de quatro cilindros em linha e 998,1 cm³ de capacidade traz um conjunto de válvulas de titânio mais leves para funcionar melhor em altos giros. A admissão de ar conta com tubos de diâmetro variável e o sistema de escapamento traz válvulas para liberar os gases com mais rapidez. O resultado foi a impressionante potência máxima de exatos 201,9 cavalos a 13.200 rpm. O torque máximo de 12 kgf.m chega a 10.800 giros.

Suzuki GSX-R 1000 2018
Na parte eletrônica, Srad 1000 tem modos de pilotagem, freios ABS, controle de tração e de largada
Crédito: Divulgação
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Para não prejudicar o desempenho em baixos e médios regimes, a Suzuki trouxe da GSX-RR da MotoGP um comando de válvulas variável. O duplo comando no cabeçote (DOHC) tem esferas que alteram a abertura das válvulas de acordo com a rotação do motor. Segundo a marca, isso gerou um ganhou de desempenho em alta rotação, mas sem prejudicar a usabilidade da superesportiva em baixos e médios giros.

Suzuki GSX-R 1000 2018
Segundo a Suzuki, novo desenho oferece boa proteção aerodinâmica para aproveitar os 202 cv do motor
Crédito: Divulgação
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O conjunto motriz ainda traz câmbio de seis velocidades com embreagem deslizante e assistida. A versão GSX-R 1000 R, mais cara e cotada a R$ 84.487, ainda oferece o sistema quickshift bidirecional, que permite aumentar ou reduzir as marchas sem o uso da embreagem.

 Suzuki traz duas versões da GSX-R 1000: ABS, com preço a partir de R$ 73.280; e "R", R$ 84.487
Suzuki GSX-R 1000 2018
Legenda: Suzuki traz duas versões da GSX-R 1000: ABS, com preço a partir de R$ 73.280; e "R", R$ 84.487
Crédito: Divulgação
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Quadro e ciclística

Esse novo e moderno motor têm os cilindros inclinados à frente em 26 graus, ao invés dos 32 graus da geração anterior. A mudança foi feita para acomodá-lo no novo quadro, cerca de 10% mais leve, e permitir a redução da distância entre o eixo dianteiro e o pivô de fixação da balança traseira.

Com isso, segundo a Suzuki, a nova GSX-R 1000 ficou mais compacta e oferece uma resposta mais precisa nas curvas. A nova geometria da superesportiva também facilitou para os pilotos montarem na moto. O peso da versão ABS é de 202 kg em ordem de marcha, enquanto a versão R marca 203 kg na balança e pronta para rodar.

O conjunto de suspensões da versão de entrada GSX-R 1000 ABS usa garfo dianteiro invertido (upside-down) Showa BPF ajustável na pré-carga, compressão e retorno. Na traseira, um monoamortecedor Showa fixado por links.

Suzuki GSX-R 1000 2018
Na versão "R", topo de linha, GSX-R 1000 vem co amortecedores Showa Balance Free
Crédito: Divulgação
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Já a versão “R” utiliza garfo invertido Showa BFF (Balance Free Front), oriundo das pistas que equilibra a pressão do óleo internamente e promete um amortecimento mais progressivo. Na traseira, da 1000 R, o monoamortecedor Balance Free Cushion Rear, utiliza o mesmo princípio. Ambos possuem uma câmara de expansão com cilindro de nitrogênio em separado e oferecem múltiplos ajustes. O amortecedor de direção eletrônico vem de série nas duas versões.

Novas rodas de liga-leve com seis pontas calçam pneus Bridgestone Battlax RS 10 radiais nas medidas 120/70-ZR 17, na dianteira; e 190/55-ZR 17, na traseira. Os freios são Brembo com dois discos flutuantes de 320 mm, na frente, e pinças monobloco da grife italiana com fixação radial; já na traseira, um disco simples Nissin de 220 mm com pinça de pistão único.

 Suzuki GSX-R 1000 ficou mais leve: 2020 kg em ordem de marcha (203 kg na versão "R")
Suzuki GSX-R 1000 2018
Legenda: Suzuki GSX-R 1000 ficou mais leve: 2020 kg em ordem de marcha (203 kg na versão "R")
Crédito: Divulgação
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Tecnologia de última geração

Da mesma forma que renovou motor e ciclística, a Suzuki teve que atualizar a eletrônica de sua superesportiva de 1.000 cc. O modelo ganhou uma Unidade de Medição Inercial (IMU) da Continental que faz uma leitura em seis eixos da posição da moto, a exemplo de todas as suas concorrentes, da BMW S 1000 RR, primeira a incorporar uma IMU, à nova Honda CBR 1000 RR, passando por Kawasaki Ninja ZX 10R e Yamaha YZF-R1.

A tal unidade de medição inercial possibilita uma atuação mais precisa do sistema de controle de tração, que tem 10 níveis de ajuste, e também dos freios ABS, de série em ambas as versões. A nova GSX-R 1000 ainda oferece três modos de pilotagem, que coordenam os demais controles eletrônicos.

 Detalhe do painel digital da nova Suzuki GSX-R 1000
Suzuki GSX-R 1000 2018
Legenda: Detalhe do painel digital da nova Suzuki GSX-R 1000
Crédito: Divulgação
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Um sistema de controle de largada, para ser utilizado em um grid de uma corrida, por exemplo, foi incorporado à versão top de linha. A novidade da superesportiva da Suzuki é o sistema Easy Start. Na hora de dar partida não é preciso ficar segurando o botão: basta um toque e uma central eletrônica acorda o propulsor de 202 cv e desliga automaticamente o motor de partida.

Mercado

A J.Toledo/Suzuki trouxe duas versões da GSX-R 1000 ao Brasil. A versão “ABS” tem preço sugerido de R$ 73.280 e está disponível em três opções de cores: preta, vermelha e azul, semelhante à roupagem utilizada na MotoGP.

Suzuki GSX-R 1000 tem três opções de cores: azul, preta e vermelha (apenas na versão ABS)
Crédito: Divulgação
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Já o modelo top de linha, a GSX-R 1000 R, que tem como diferencial o ABS otimizado para curvas, as suspensões “balance-free”, o controle de largada e o sistema quickshift está à venda apenas nas cores azul e preta. O preço sugerido é de R$ 84.487. Nos dois casos, o frete não está incluso.

Nova GSX-R 1000 tem distância entre-eixos de 1420 mm
Crédito: Divulgação
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Inicialmente, as concessionárias estão vendendo as duas versões da Srad 1000 com preços promocionais para pagamento à vista. A ABS sai por R$ 68.000, enquanto a GSX-R 1000 R está cotada a R$ 78.400.

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