A nova Kawasaki Z900 já está entre nós. A marca japonesa anunciou esta semana a chegada da linha 2021 da naked esportiva ao preço de R$ 47.990 com importantes novidades: visual renovado, controle de tração e painel digital TFT capaz de fazer conexão via Bluetooth com smartphones.
Apresentada durante o Salão Duas Rodas 2019, a nova Kawasaki Z900 ainda terá algumas unidades limitadas com preço especial de R$ 45.990 durante uma promoção de pré-venda, que vai durar até o fim de julho. Só depois, em agosto, o valor sobe para os R$ 47.990 anunciados. As rivais são Yamaha MT-09, que custa R$ 48.590, e Suzuki GSX-S 750, vendida por R$ 49.500.
As principais mudanças da linha 2019/2020 para a 2020/2021 estão no visual, que agora está atualizado de acordo com o atual padrão de design da Kawasaki, com farol e lanterna de LED. São apenas duas combinações de cores: cinza e preto ou verde e preto. A garantia é de dois anos e as revisões devem ser feitas a cada 6 mil quilômetros.
A Z900 é a segunda moto mais vendida da empresa atualmente. Além da cara nova, ela também está mais equipada: traz controle de tração com quatro modos de pilotagem e seletor de entrega de potência e painel de TFT com conexão Bluetooth - o pareamento entre celular e moto é feito por um app chamado "Rideology", que mostra detalhes do trajeto, velocidade média e até as configurações dos auxílios de condução, entre outras funções.
O controle dos modos de pilotagem é um dos destaques. São quatro opções: Sport, Road, Rain e Custom, que alteram diretamente o nível de atuação do controle de tração e também na potência injetada. O último, Custom, é o modo que pode ser personalizável pelo piloto.
Já o controle de tração oferece três propostas: no nível 1 mantém as configurações padrão da moto; no nível 2, aplica ajustes intermediários; no 3, menos permissivo, deixa a moto com todos os ajustes de segurança ativados, algo indicado para situações de pista molhada/chuva. Por fim, a potência do motor de 948 cm³ pode ser alterada para Low (55% da força) ou Full (100%).
Quanto ao conjunto mecânico, poucas mudanças. O motor segue o mesmo quatro-cilindros de 948 cc, 125 cv (9.500 rpm) e 10,1 kgf.m (7.700 giros), mas existem algumas alterações no sistema de escape para reduzir as emissões e atender as normas Euro5, além de alguns ajustes para que a moto possa entregar acelerações mais lineares.
Outra novidade mecânica está na suspensão, que tem nova calibração e, agora, garfo invertido de 41 mm com 120 mm de curso na dianteira. O câmbio tem seis marchas e embreagem deslizante assistida para eventuais trocas "automáticas".



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