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Essa "nova" V-Strom 1.050 atualizada já existe lá fora desde 2020. Em relação ao modelo vendido até 2019, tem aprimoramentos mecânicos e um desenho mais interessante: as linhas são mais retas e a frente ficou quadrada, assumidamente inspirada no que víamos nas antigas DR 650 e DR 800 dos anos 90. Como se não bastasse, a moto ganhou até uma versão pintada nas cores vermelha e branca, em alusão à DR 750 de 1987 - que nunca foi vendida no Brasil.
As combinações de cores, aliás, são bem charmosas. Lá fora a versão XT da Suzuki V-Strom 1.050 existe em vermelho e branco e, ainda, em amarelo e preto, cinza e azul e preto e dourado, enquanto a standard sai nas combinações vermelha e preta e completamente preta. Além da pintura, há outras diferenças entre as duas versões: as XT têm rodas raiadas e protetores de cárter, de motor e de mãos, enquanto a standard não tem esses recursos e as rodas são de liga leve.
A V-Strom manteve o mesmo motor, mas com mudanças para se adequar à legislação de emissões Euro 5. O V2 tem 1.037 cm³, 107,4 cv de potência a 8.500 rpm e 10,1 kgf.m de torque a 6.000 rpm. A nossa até já tem o motor com a mesma capacidade cúbica, mas ainda é chamada de V-Strom 1.000 e tem 101 cv a 8.000 rpm e 10,5 kgf.m a 4.000 rpm.
A eletrônica embarcada também é mais rica. A moto tem três modos de pilotagem, controle de tração com três modos, ABS com dois modos e controle automático de velocidade de cruzeiro - o popular "piloto automático".
A versão mais completa no exterior é a XT Tour Edition - além dos recursos citados acima, também tem baús laterais e traseiro em alumínio (que, juntos, levam 112 litros de bagagens). Por fim, o painel de instrumentos passa a ser todo digital, foi abandonado de vez o velocímetro analógico com telinha de LCD anexa.
Na Europa, o preço da V-Strom 1.050 começa em R$ 65.296, em conversão direta. Aqui, o modelo atual custa R$ 72.196 - e, com desconto à vista, sai por R$ 66.994.
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