Todo tipo de motocicleta tem seus fãs, e pelos mais variados motivos. Há quem goste da versatilidade das big trails, do conforto das touring, do desempenho das esportivas e do estilo das custom. Mas muita gente gosta, também, do despojamento das naked - é a turma que as considera motocicletas em estado puro, sem carenagens ou acessórios complementares. "Moto com cara de moto", dizem eles. Não por acaso "naked" significa "nua"!
Para esses, separamos hoje uma lista com as naked mais acessíveis à venda no Brasil, com motores a partir de 250 cm³ e preços de até R$ 30 mil. São motos leves, ágeis, frequentemente econômicas e que ainda permitem um belo desfile entre os amigos ou para chamar a atenção daquele "crush". Escolha a sua e bons ventos!
Todos conhecem a história da Twister. A moto foi lançada em 2001 para substituir a bem-sucedida CB 200 Strada, saiu de linha em 2008 para dar lugar à CB 300R e voltou à vida em 2018 para substituir a própria CB 300R. De lá para cá evoluiu ainda mais, ganhou porte e hoje continua bem-sucedida, sendo uma das motos mais vendidas do país, depois das street com motor de até 150 cm³. O da Twister é um monocilíndrico flex de 250 cm³, que rende até 22,6 cv de potência e 2,2 kgf.m de torque.
A Fazer 250 é uma daquelas motos que resolvem tudo: você pode usar para trabalhar, para fazer uns passeios urbanos bem legais e até, se gostar de aventura, em viagens - é uma moto econômica e confortável. O design era muito atraente quando surgiu, mas hoje já não se destaca tanto. Mas, ainda assim, é uma moto interessante. O motor monocilíndrico flex refrigerado a ar tem 249 cm³, 21,5 cv de potência e 2,1 kgf.m de torque.
As KTM são conhecidas e cobiçadas por seu design agressivo que beira o exótico e pelo desempenho sempre nervoso. Produzidas originalmente na Áustria, as motos da marca abusam da cor laranja nas pinturas e são símbolo de status e refinamento mecânico. A menor das naked da marca é a 200 Duke, cujo motor monocilíndrico de modestos 199 cm³ gira melhor lá em cima (entre 8.000 rpm e 10.000 rpm) e rende bons 26 cv de potência com torque de 1,9 kgf.m. A moto tem câmbio de seis marchas, ABS e suspensões da grife WP - dianteira invertida e traseira monochoque. Coisa de gente grande!
A muito bem-sucedida MT-03 é um tremendo "upgrade" em relação à Fazer 250. Custa um bocado a mais, mas entrega muito mais: além de exibir um visual moderno e invocado - com destaque para a frente remodelada no ano passado, que lhe deu aparência robótica - seu motor bicilíndrico refrigerado a água de 321 cm³ entrega 42 cv de potência e 3 kgf.m de torque. Com painel digital que inclui até shift-light (luz que indica a hora certa de trocar as marchas), é uma moto para, literalmente, "tirar onda" pelas ruas!
Essa lindeza da Kawasaki chegou ao Brasil como Z 300 e, depois, no ano passado, o motor aumentou de tamanho. Aposta no design agressivo, no acabamento caprichado e em detalhes como o painel em meia-lua e com fundo azul para seduzir a turma que prefere as motos desnudas. Com embreagem assistida e deslizante, tem motor bicilíndrico refrigerado a água com 399 cm³, que rende 48 cv de potência e 3,98 kgf.m de torque. Detalhe: esse motor trabalha melhor em altos giros (8.000 rpm a 10.000 rpm) - ou seja, é uma moto para quem gosta de adrenalina!
Assim como sua irmã menor Duke 200, a Duke 390 exala agressividade, exotismo e desempenho convincente. Tem motor de 373 cm³ e apenas um cilindro (refrigerado a água), mas que rende 44 cv e torque de 3,5 kgf.m. A moto ainda tem suspensões da grife WP - dianteira invertida e traseira monochoque -, ABS e apenas 139 quilos de peso a seco.
Design bem-resolvido, projeto relativamente simples e o status de ter uma moto com a hélice da BMW estampada no tanque. Esses são os principais baratos da G 310 R, a roadster de baixa cilindrada da marca alemã. O motor monocilíndrico refrigerado a água tem 313 cm³ e rende 34 cv de potência com 2,9 kgf.m de torque. E a moto ainda tem suspensão dianteira invertida, ABS, câmbio de seis marchas, ajuste de pré-carga na suspensão monochoque traseira,, painel digital e belas rodas de liga leve, o que lhe confere um conjunto digno.
A CB 500 é outra Honda que evoluiu muito com o tempo. E olha que é bem-sucedida desde a primeira geração, lá dos anos 90. O design ficou mais moderno, a moto, mais leve e ágil e a versão naked hoje atende pelo nome de CB 500F para se diferenciar da CB 500X, uma crossover. Com painel de LCD tipo "blackout", embreagem deslizante, ABS, ótima posição de pilotagem e desempenho progressivo e linear, é o tipo de moto extremamente confiável e que te leva a qualquer lugar. O motor é um bicilíndrico refrigerado a água com 471 cm³, que entrega 50,4 cv de potência e 4,5 kgf.m de torque.