A estratégia foi revelada de forma discreta, por um post no Facebook da marca. Junto com a imagem, a Shineray botou um texto para chamar a atenção dos entregadores: "Você trabalhador, que deseja uma moto acessível e mais potente que uma cinquentinha, aguarde esta data".
A Shineray SH 125 Worker terá um visual meio retrô, com tanque curtinho e alto, banco largo e alto, sanfonas nas bengalas da suspensão dianteira, bichoque na traseira, rodas raiadas, pneus de uso misto e para-lamas curtos - é quase uma trail pequena à moda das antigas Yamaha DT 180. Ou seja, um modelo bem interessante para o uso nos "corres" do dia a dia.
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O motor monocilíndrico refrigerado a ar tem 125 cm³, 7,2 cv de potência e menos de 1 kgf.m de torque. Ou seja, será uma moto com desempenho modesto, mas que dará conta do anda-e-para no serviço de delivery desde que o objetivo não seja bater recordes. Aliás, os freios são a tambor nas duas rodas.
Com tanque de combustível para bons 14 litros, a Worker tem 1,89 m de comprimento, 0,78 m de largura, 1,04 m de altura e 1,25 m de entre-eixos. O peso seco é de magrinhos 98 kg.
A Shineray é a única fabricante de motocicletas no Brasil fora da Zona Franca de Manaus. Sua linha de montagem fica em Cabo de Santo Agostinho, no Complexo de Suape, em Pernambuco. Segundo o site da marca, a planta tem capacidade para fazer 250 mil motos por ano.
A atuação da Shineray sempre foi mais focada no Nordeste do Brasil, mas há planos de expandir os negócios nas outras regiões - daí o investimento nas elétricas e, agora, na Worker. Aparentemente, os negócios estão bons: pouca gente sabem, mas a Shineray já é a terceira marca em vendas no país, com 1,4% de participação no mercado, atrás apenas de Honda e Yamaha.
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