Motos superesportivas: o negócio é velocidade

Listamos as cinco superbikes mais potentes do mercado brasileiro. Nelas, os limites são o bolso e a habilidade do piloto

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Roberto Dutra
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Elas são lindas, agressivas e temperamentais. Poderiam ser divas do cinema, mas falamos aqui das principais motos superesportivas vendidas no mercado brasileiro. Com desempenho avassalador, proporcionam altíssimas doses de adrenalina para aqueles que podem tê-las na garagem - e provocam sonhos e delírios em todos que um dia se imaginaram campeões das pistas em competições como o MotoGP.

Sempre recheadas de recursos eletrônicos e assistentes à condução, as motos superesportivas têm carenagens desenvolvidas em túneis de vento e painéis de instrumentos completíssimos. Os preços são para poucos bolsos, mas cabem na imaginação de todos que curtem as superesportivas. Confira conosco as principais superbikes do país e acelere sua imaginação:

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Motos superesportivas para sonhar

1. Honda CBR 1.000 RR Fireblade - R$ 74.442 / R$ 85.079 (SP)

Honda Cbr 1.000 Rr Fireblade
A Honda CBR 1.000 RR Fireblade já mudou lá fora, e isso deve acontecer por aqui, mas a versão atual impressiona
Crédito: Divulgação
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A superbike da Honda já mudou lá fora, o que deve acontecer aqui no Brasil também, mas o modelo atual ainda é muito impressionante. Vista de perfil, a moto lembra uma seta ou uma flecha pronta para ser disparada. O painel de LCD totalmente digital é muito completo, exibe as informações do computador de bordo e todos os parâmetros eletrônicos de assistência - que inclusive podem ser ajustados de acordo com a preferência e o estilo de condução do piloto.

Na nova geração, será substituído por uma tela de TFT, como nas principais concorrentes. Assim como as outras, tem os necessários assistentes eletrônicos (tração, ABS, anti-empinamento, modos de pilotagem etc) para garantir uma pilotagem segura. O motor com quatro cilindros em linha e 999,8 cm³ rende 191,7 cv de potência a 13.000 rpm e torque de 11,8 kgf.m a 11.000 rpm.

2. Suzuki GSX-R 1.000A - R$ 78.900

Suzuki Gsx R 1.000 A R
Com linhas limpas e certa elegância, a Suzuki GSX-R 1.000 A/R tem excelente relação custo-benefício
Crédito: Divulgação
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Herdeira direta da moto que foi campeã do MotoGP do ano passado, a GSX-R1000A-R, mais conhecida como "SRAD" entre os aficionados por motos esportivas, está em sua sexta geração e foi repaginada recentemente. O design é agressivo sem parecer estranho e a mecânica é um instrumento de precisão. O motor quatro-em-linha, por exemplo, tem cilindros com paredes mais finas e balanceiros mais leves que a média nessas motos (nesse caso, 10 gramas contra 16 gramas).

A eletrônica é de ponta: com unidade de controle de movimento (IMU) de seis eixos, o piloto pode escolher entre 10 níveis de intervenção do sensor de movimento TCS, com aplicações para pilotagem em autódromos, nas ruas e em pisos escorregadios. Ou seja, permite uma sintonia super fina nos parâmetros de condução. Com 999,8 cm³ de capacidade, o motor rende 202 cv a 13.200 rpm e 12 kgf.m a 10.800 rpm.

3. Kawasaki Ninja ZX-10R - R$ 97.990 / R$ 99.990 (KRT)

Kawasaki Ninja Zx 10r
A Kawasaki ZX-10R ganhou nova geração há pouco tempo. É vendida em duas versões - a da imagem é a KRT
Crédito: Divulgação
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Recém-lançada no Brasil, a novíssima geração da Kawasaki Ninja ZX-10R é um arraso. O visual é bem diferente do que costumamos ver em motos do segmento, com dois faróis pequenos quase que embutidos em uma reentrância na carenagem frontal - e separados por uma entrada de ar que mais parece uma boca pronta para comer asfalto.

Equipadíssima, como convém a um modelo desse nível (gerenciamento de curvas, controles de tração e largada, ABS inteligente, quishifter e vários etc), impressiona também pelo painel de TFT colorido com conectividade e, claro, pelo sempre instigante nome "Ninja" estampado nas carenagens.

O motor quatro-em-linha de 998 cm³ rende 203 cv a 13.200 rpm, mas com o sistema "ram air" em ação chega a 213 cv - em velocidades elevadas, a pressão da entrada de ar é intensificada e, consequentemente, a potência aumenta. O torque é de 11,7 kgf.m a 11.400 rpm. A versão KRT repete a pintura da Ninja usada nas competições do MotoGP.

4. BMW S 1.000 RR - R$ 113.500 / R$ 135.500 (pacote M) / R$ 147.500 (pacote M Carbon)

Bmw S 1.000 Rr
A BMNW S 1.000 RR já foi mais badalada, mas continua com uma legião de fãs e lidera o segmento
Crédito: Divulgação
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A esportiva da BMW já foi a mais impressionante, completa e vendida superesportiva do mercado brasileiro. Atualmente permanece como a mais vendida, conforme mostram os números de emplacamentos fornecidos pela Fenabrave - o modelo lidera em seu segmento.

Carismática e recentemente remodelada, a S 1.000 RR ficou muito mais bonita do que antes e continua uma referência em maneabilidade e facilidade de condução - afinal, pilotar essas esportivas superpotentes não é exatamente uma tarefa muito fácil.

O motor tem a mesma configuração quatro-em-linha das concorrentes e requintes como as 16 válvulas feitas de titânio e comando de válvulas variável. Com 999 cm³, rende 207 cv a 13.500 rpm e 11,5 kgf.m de torque a 11.000 rpm.

5. Ducati Panigale V4 S - R$159.990

A Ducati Panigale V4 S é a mais potente da esportivas vendidas do país: tem incríveis 234 cv de potência
Crédito: Divulgação
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Espécie de obra de arte sobre duas rodas, a V4 S é uma revolução na linha Panigale. Os principais motivos: o design arrasador e a configuração do motor, que passou a ter quatro cilindros em V.

As outras superbikes aqui listadas podem ser lindas, exóticas ou interessantes, mas em design nenhuma delas se aproxima desta Panigale 2021. A frente invocada, as asinhas laterais para empreender "downforce" (força aerodinâmica que empurra a moto de encontro ao chão), aletas nas carenagens laterais e bolha (para-brisa) em acrílico, a traseira particularmente arrebitada e a roda traseira exposta pela balança monobraço são apenas alguns dos muitos detalhes dessa moto, cuja apreciação visual exige muito mais do que alguns minutos.

Como se não bastasse, temos a bordo o tal motor V4, que é uma verdadeira usina de força: gera nada menos que 217 cv de potência a 13.000 rpm e torque de 12,6 kgf.m a 10.000 rpm. Se é pouco para o caro leitor que quer ser campeão mundial do MotoGP, existe também a versão Panigale Superleggera, cujas forças do motor mexido (somadas ao conjunto com menor peso) vão além da dimensão humana: são 234 cv de potência e 11,8 kgf.m de torque.

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