Como a Haojue tem investido forte no segmento das custom no mercado brasileiro - primeiro com a Chopper e, mais recentemente, com a TR 150 -, podemos esperar a chegada da TR 300 por aqui, mais provavelmente no primeiro semestre de 2022.
Motivação não falta: o segmento das custom de baixa/média cilindrada ainda carece de opções por aqui, e justamente por isso a recém-lançada Royal Enfield Meteor 350 (com a qual a TR 300 brigaria diretamente), que chegou ao mercado brasileiro em julho último, tem feito um sucesso arrasador.
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A Haojue, porém, não revelou as especificações da TR 300 até o fechamento dessa matéria. Mas já sabemos que tem o mesmo motor com dois cilindros em linha refrigerado a água de 298 cm³ usado nas naked Haojue DR 300 e Suzuki GSX-S300 -as marcas japonesa e chinesa são parceiras comerciais há muitos anos (lembram da Intruder 125? Pois era uma Haojue!). Na DR 300, são 29,2 cv de potência a 8.500 rpm e 2,8 kgf.m de torque a 6.500 rpm.
O design da TR 300 é bem diferente do que vemos na Chopper Road e na TR 150. Se a menorzinha tem estilo mais clássico e a TR 150 segue a linha power custom em miniatura, a TR 300 aposta no visual cruiser - inclusive lembra bastante a Kawasaki Vulcan 650 S que temos no Brasil.
Lá na frente temos pneu dianteiro gordinho, roda de liga leve, freio a disco duplo, suspensões tradicionais e farol de formato ovalado com halo de LED, que cumpre a função de luz de rodagem diurna (DRL) - acima dele surge o painel todo digital e retangular, protegido por uma mini-bolha. As pedaleiras do piloto são bem avançadas - ficam na reta vertical da frente do tanque.
Mais atrás, o tanque tem forma de gota esticada e pequenas abas laterais - dispensáveis, mas que não comprometem a harmonia visual -, tampas laterais discretas com a inscrição "TR 300" e um escape único com ponteira cinza e capa de proteção cromada. As pedaleiras do garupa são tradicionais, do tipo palito, e têm capas inferiores cromadas.
Subimos e chegamos ao bonito banco dividido em duas seções e duas alturas com gominhos e costuras e, mais atrás, o para-lama é curto e a lanterna, achatadinha na superfície, mais ou menos como era a da antiga Honda VT 600 Shadow. A suspensão traseira é bichoque e o freio a disco - há ABS nas duas rodas.
O vídeo também mostra uma "versão" da TR 300 vestida para viajar: equipada com baús laterais, protetores de baús, sissy-bar (encosto de garupa), protetores de mãos e para-brisa. E ficou bacana!
Não temos a menor dúvida de que, se chegar ao Brasil num prazo razoável e com preço competitivo, a TR 300 conquistará um bom espaço. Hoje, não poderia custar mais que R$ 20 mil na versão básica e R$ 22 mil na mais completa para poder brigar com a Meteor 350, que tem motor maior na capacidade cúbica, porém monocilíndrico e refrigerado a ar e óleo. A conferir!
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