A Suzuki já tem em suas concessionárias, para pronta-entrega, a linha 2021 da V-Strom 650. A trail média que existe por aqui desde 2009 chega por iniciais R$ 50.975 na versão de entrada "A" e por R$ 51.950 na versão "XT". Ambas têm sistema de partida rápida, controle de tração, ABS, tomada 12V e assistente de baixa rotação.
A diferença básica entre elas está nas rodas: A versão "A" é equipada com rodas de liga leve, cujos aros têm 19 polegadas na frente e 17 polegadas atrás. A "XT", por sua vez, vem com rodas raiadas, mas nas mesmas medidas, sendo mais indicada para rodagem off-road. A única alteração feita nas especificações da moto foi o redimensionamento do escape, que ficou mais leve e baixo.
Até a linha 2020, a Suzuki V-Strom 650 ainda tinha uma terceira versão, a Adventure, com rodas raiadas, protetores laterais e de cárter, faróis auxiliares e baús laterais e traseiro. Custava R$ 54.950 e, por ainda constar no site da Suzuki, é provável que algumas unidades ainda possam ser encontradas nas lojas.
O motor continua o mesmo de antes: o bicilíndrico em V com refrigeração líquida, 645cm³, 71 cv de potência a 8.800 rpm e torque de 6,3 kgf.m a 6.500 rpm. A moto vem com controle de tração, sistema de partida rápida, assistente de baixa rotação e novo escapamento mais leve e baixo.
Outras importantes especificações da moto são o chassi de alumínio, o tanque para ótimos 20 litros, a suspensão traseira com ajuste por "torneirinha", os pneus 110/80 na frente e 150/70 atrás, os freios com disco duplo dianteiro e simples traseiro, e o câmbio de seis marchas. O consumo prometido pela Suzuki não impressiona: 22,6 km/l de média.
O design não mudou e continua meio polêmico: com aquele farol em forma de diamante e a cara de "passarinho" - mas tem lá seus fãs. A lanterna agora é de LED, mas só ela. As novas cores para este ano são preta, branca com preta e cinza com preta. E sobra conforto: o banco é largo, macio e em duas alturas, lá atrás há um bagageiro que pode receber um baú dos grandes e, na frente, um para-brisa digno do nome contribui para a comodidade ao piloto.
O painel de instrumentos está longe da modernidade das telinhas de TFT já presentes em algumas concorrentes. Continua lá o conta-giros analógico dominante, coadjuvado por duas telinhas de LCD (na verdade uma só, com duas molduras diferentes). Na de cima, velocímetro digital. Na de baixo, informações complementares e computador de bordo. A maioria das luzes-espia fica dentro do conta-giros.
Apesar de ser à moda antiga, é bem completinho: tem indicadores de combustível, de autonomia, de consumos instantâneo e médio, de pressão do óleo do motor, de temperaturas do motor e ambiente, de marcha engatada, do controle de tração, do ABS e de mau funcionamento, além de hodômetros total e parcial e relógio. No geral a V-Strom pode não ser uma moto moderníssima, mas tem um conjunto bem completo e uma relação custo/benefício atraente.