APara quem procura um veículo de duas rodas para se locomover no dia-a-dia e ainda passear aos finais de semana, mas não quer “gastar os tubos”, as fábricas oferecem mais de duas dezenas de opções até R$ 25.000. Pensando nisso, nós, da Agência INFOMOTO, e a repórter Karina Simões do WM1 elaboramos uma lista de dez motos legais de diferentes estilos para você ficar bem na “foto”. E como a ideia é listar modelos que, além de facilitarem seus deslocamentos, tenham estilo, optamos por restringir essa lista para motos que tenham preço sugerido acima de R$ 10.000 e abaixo de R$ 30.000. Confira os modelos escolhidos por nós e veja o porquê cada um deles figura em nossa lista.
Além do design moderno e dos faróis em LED, o scooter lançado pela Yamaha no ano passado trouxe a novidade dos freios ABS para a categoria. Equipado com disco nas duas rodas, o NMax oferece frenagens seguras com o auxílio do sistema anti-travamento – útil em dias chuvosos, pisos escorregadios e situações de emergência. Sem falar no bom desempenho do seu motor de 155 cm³ que produz 15 cv de potência máxima e a facilidade do câmbio CVT. Se você procura um scooter estiloso, prático e seguro, o NMax é a pedida da vez.
Lançada em 2016, a trail da Honda chegou para ocupar o espaço entre a Bros 160 e a XRE 300. E trouxe bons atributos para cumprir tal missão: motor com mais torque, um visual novo e agradável, painel totalmente digital e freio ABS na roda dianteira. Legítima representante das trails urbanas, a XRE 190 combina a agilidade do aro 19 na dianteira com a versatilidade das suspensões de longo curso para rodar em qualquer terreno: daquela esburacada avenida na zona sul de São Paulo até aquela estradinha de terra que leva a uma cachoeira deliciosa.
Renascida em 2015, a nova CB Twister herdou apenas o nome e a capacidade cúbica da antiga CBX 250. Seu desenho é mais atual, o motor é completamente novo e o peso, menor. Com apenas 135 kg a seco e assento baixo (a apenas 78 cm do solo), a nova Twister é ágil para rodar na cidade com estilo. O novo motor bicombustível tem comando simples no cabeçote, o que proporciona mais torque em baixos giros e reduz as trocas de marchas, além de ser econômico – faz até 34 km/litro com gasolina. Ainda oferece uma versão com freios ABS e grafismos diferenciados por R$ 15.640.
Se a sua ideia é comprar uma moto para pegar a estrada, a Ténéré 250 merece atenção. Equipada com o motor de 250cc da Yamaha que, embora tenha um desempenho modesto, já provou ser confiável, a aventureira de 250cc oferece conforto para piloto e garupa – o banco é largo e o para-brisa ajuda a desviar o vento. Com tanque de 16 litros tem boa autonomia, já que o consumo varia entre 27 e 29 km/litro. E, no modelo 2016, ganhou uma rabeta mais harmoniosa, painel digital e motor bicombustível.
Equipada com o mesmo motor bicilíndrico de 300cc (e bons 39 cv) que equipa a esportiva Ninja 300, a Kawa Z 300 custa menos, é mais leve e confortável se a sua ideia é ter uma moto para rodar no dia-a-dia. Com um visual arrebatador, que a faz ser confundida com modelos maiores da própria Kawa, a Z 300 é uma legítima representante do segmento de compactas premium. Apesar do motor de baixa capacidade cúbica, tem acabamento superior e porte de moto maior. Há também uma versão com freios ABS à venda por R$ 20.890.
Outro modelo cheio de estilo e com porte de moto maior, a MT-03 chegou ao Brasil no ano passado e briga de frente com a Z 300. Equipada com um motor de dois cilindros e 321 cc, mas que produz bons 42 cv de potência máxima, a menor representante da família MT tem painel completo, iluminação diurna com LEDs e um design pra lá de moderno. Mas saiba que economia não é seu forte – já que faz entre 18 e 22 km/litro – mas é bastante divertida de pilotar. Também pode ser adquirida com freios ABS por R$ 21.190.
Agora se o seu sonho é ter uma esportiva acessível, a Yamaha YZF-R3 foi feita para você. Empurrada pelo mesmo bicilíndrico de 321 cm³ e 42 cv de potência – o suficiente para se divertir até mesmo em uma pista – a R3 tem carenagem integral, conjunto óptico duplo e o mesmo design da linha R da marca japonesa. A base mecânica é a mesma da MT-03, porém com uma posição de pilotagem menos confortável. A R3 ainda oferece uma versão com freios ABS por R$ 22.990.
A naked austríaca, montada no Brasil, aposta no baixo peso (139 kg a seco) e no bom desempenho do seu monocilíndrico de 373,2 cm³, que produz 44 cv, para fazer sucesso. Ágil na cidade e precisa nas curvas, a 390 Duke não se preocupa muito com o conforto, mas retribui a vibração do seu motor e o banco duro com muita diversão nas ruas e estradas. Equipada com painel digital, balança monoamortecida em alumínio e freios ABS de série, a Duke 390 oferece até embreagem deslizante.
Outra opção para quem gosta de motos esportivas é a Honda CBR 500R, que foi reformulada em 2016. A esportiva bicilíndrica ganhou novas carenagens, faróis de LED e ronco mais empolgante nessa nova geração. Com semi-guidões e banco bipartido faz o motociclista se sentir em uma esportiva de verdade. Mas o bicilíndrico de 471 cm³ tem funcionamento bastante liso, bom torque em baixos giros e razoáveis 50,4 cv, capaz de levá-la a 175 km/h. O modelo 2017 é vendido apenas com freios ABS.
Se a ideia for viajar com garupa e fazer uma aventura mais longa, a Honda CB 500X é outra boa opção. O modelo passou por um face-lift no ano passado e recebeu um para-brisa mais alto e um tanque maior (para 17,7 litros). O motor é o comportado bicilíndrico de 50,4 cv da Honda, mas que tem bom torque e baixo consumo: roda em média 27 km/litro. A CB 500X tem suspensões de bom curso, mas não é uma off-road: suas rodas de liga-leve e o aro 19 na dianteira limitam incursões no fora-de-estrada. Mesmo assim, enfrenta uma estradinha de terra batida com segurança e conforto. Freios ABS são de série.