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O motor é um tricilíndrico em linha injetado e refrigerado a água, com 660 cm³, 81 cv de potência máxima a 10.250 rpm e torque de 6,5 kgf.m a 6.250 rpm - repare como a faixa de uso entre os picos de potência e torque é bastante extensa. Esse motor é mais potente, por exemplo, que o da Street Twin, um bicilíndrico de 65 cv - que, no entanto, é mais torcudo, com 8 kgf.m. Na Europa, haverá uma versão com potência limitada a 47 cv para portadores de habilitação categoria A2.
A Tiger Sport 660 mantém o perfil das antecessoras: é mais uma sport-touring do que um trail. As suspensões Showa são até altinhas - o curso é de 15 cm na frente invertida e na traseira monochoque, que tem ajuste de pré-carga -, o que facilita na hora de enfrentar os buracos urbanos e das estradas. Além disso, são do tipo separate function forks (SFF), com óleo de um lado e mola do outro. Mas as rodas de liga leve e os pneus de asfalto com medidas 120/70 R17 na frente e 180/55 R17 atrás entregam sua real vocação.
Outros componentes são compartilhados com a Trident 660. É o caso do chassi, dos freios Nissin a disco duplo na frente e simples atrás com ABS, do câmbio com seis marchas e secundária por corrente e do acelerador eletrônico. Por falar em chips, a moto tem outros recursos herdados da Trident 660: dois modos de pilotagem - road e rain -, iluminação full-LED, controle de tração e embreagem assistida e deslizante.
Já o bonito painel com tela de TFT é só dela: tem formato levemente arredondado e instrumentos posicionados de forma bem simétrica - conta-giros no alto, velocímetro logo abaixo e luzes-espia nos cantos, enquanto os hodômetros e as informações restantes são exibidos em uma telinha de LCD quadrada na parte inferior do cluster. E, claro que pode ser conectado por Bluetooth ao smartphone do piloto.
Outras características e especificações importantes da nova Tiger Sport 660 são o comprimento de 2,07 m, o entre-eixos de 1,41 m, a altura do banco em relação ao solo de 83,5 cm, o peso a seco de 206 quilos e o tanque para 17,2 litros de combustível - a Triumph, aliás, promete um consumo médio de 22,2 km/l, o que resulta em uma autonomia de cerca de 380 quilômetros.
Vale destacar que a Tiger Sport 660 é bem mais bonita que as antecessoras, que não tinham no design exatamente seu ponto forte.
O modelo que chega agora exibe frente agressiva, quase esportiva, com dois faróis afilados separados por uma tomada de ar - conjunto parece formar um "V". A parte frontal da carenagem tem tamanho enxuto e visual de bom gosto e, mais acima, um para-brisa que parece ter a medida certa para proteger sem parecer exagerado.
Nas laterais, carenagens vindo de trás abraçam o tanque e ainda há abas laterais na cor prata para compor o visual - algo parecido com o que vemos na Yamaha Tracer 900.
Mais atrás, o banco é fino e em peça única, mas tem duas alturas bem distintas - o garupa claramente ficará mais alto e enxergará mais que o capacete do piloto. A rabeta, por sua vez, é curtinha, e não há bagageiro ou suporte para baú. Ali embaixo, a ponteira de escape é curtinha, chega apenas até o início da balança, e integra as curvas dos três escapes que saem do motor.
Como acaba de ser lançada na Inglaterra, a Tiger Sport 660 ainda não tem previsão para chegar ao mercado brasileiro. Mas podemos esperá-la por aqui ainda no primeiro semestre do ano que vem - sempre vale destacar que o Brasil é o país que mais compra as Triumph Tiger no mundo. Na Inglaterra, a moto chega com preço de 8.450 libras esterlinas - o equivalente a R$ 62.550. Aqui no Brasil, a Tiger 900 começa em R$ 64.390 - a Sport 660 deverá ficar abaixo disso, ali pelos R$ 60 mil.
Confira abaixo o vídeo de apresentação da Tiger Sport 660 na Inglaterra, que inclui imagens da moto em ação. Não esqueça de ligar as legendas!
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