A Triumph está mesmo entusiasmada com os resultados que tem obtido com seus modelos de baixa/média cilindrada - todos com o mesmo motor de 400 cm³. Inclusive no Brasil, que se tornou o maior comprador da Speed 400 e da Scrambler 400 X no mundo - a linha aqui foi recentemente ampliada com a Scrambler 400 XC. Agora, a marca lança mais dois modelos com o mesmo conjunto de chassi e motor, porém com pegadas diferentes.
A marca apresentou lá na Inglaterra a Tracker 40 e a Thruxton 400. Obviamente as duas usam o mesmo motor monocilíndrico de exatos 398 cm³ de cilindrada, refrigeração líquida, cerca de 40 cv de potência e 3,7 kgfm de torque que já conhecemos aqui na Speed e na Scrambler. Mas têm design e propostas diferentes.
A Tracker pega carona no conceito das motos usadas em competições de Flat Track - aquelas realizadas em circuitos ovais de terra. Tem visual de naked esportiva com number plate dianteiro, banco quase reto, rabeta acompanhando a linha do banco, escape exclusivo voltado para cima e capa no banco do garupa para simular monoposto.
O guidão é 2,3 cm mais largo e 1,3 cm mais baixo que o usado na Speed 400, enquanto as pedaleiras do piloto são 8,6 cm mais recuadas e 2,7 cm mais altas - tudo para proporcionar uma posição de pilotagem mais inclinada e esportiva.
A suspensão dianteira tem tubos invertidos de 43 mm de diâmetro e 14 cm de curso, enquanto a traseira monochoque usa compartimentos externos de gás (RSU) e tem ajuste na pré-carga 13 cm de curso. OS pneus são de uso misto, modelo Pirelli MT 60 RS.
Já a Thruxton herda elementos visuais de cafe racer das antigas Thruxton 865 e 1200. Os principais diferenciais são a carenagem dianteira parcial com linhas arredondadas e os espelhos retrovisores nas pontas do guidão. O banco do piloto com desenho diamantado é diferente do usado na Tracker 400, mas o modelo também tem o banco do garupa coberto por uma capa para simular monoposto e escape exclusivo.
Na Thruxton 400, os semi-guidões são 4 cm mais estreitos e 2,4 cm mais baixos que os da Speed 400, e as pedaleiras do piloto estão na mesma posição aplicada na Tracker. A suspensão dianteira invertida tem 13,5 cm de curso e o monochoque traseiro tem 13 cm de curso. Aqui, os pneus são Pirelli Diablo Rosso IV.
Ambas têm câmbio de seis marchas, secundária por corrente, ABS nas duas rodas, rodas de liga leve, controle de tração desligável, tomadinha USB-C, tanque para 13 litros e painel com velocímetro analógico e display digital.
Os pneus são de fornecedores diferentes, mas têm as mesmas medidas - 110/70 R17 e 150/60 R17. A Tracker pesa 173 quilos e a Thruxton, 176 quilos. Na Tracker, o banco está a 80,5 cm do solo; na Thruxton, está a 79,5 cm de solo. Ambas prometem o mesmo consumo, de 27,7 km/l.
A Tracker será vendida nas cores Racing Yellow, Phantom Black e Aluminium Silver Gloss. Já a Thruxton terá as opções Carnival Red, Pearl Metallic White com Storm Grey e Metallic Racing Yellow.
Paul Stroud, Chief Commercial Officer da Triumph Motorcycles, disse que a Speed 400, a Scrambler 400 X e, mais recentemente, a Scrambler XC, têm sido hits globais, ganhando vários prêmios e batendo recordes de vendas.
"Estes modelos trouxeram um público mais jovem e também mais mulheres para a marca - mais do que jamais foi visto - e provam o apelo de uma marca premium nesse mercado. Com os dois novos modelos, chegamos ao momento de oferecer mais opções" - afirmou ele durante o lançamento.
Saiba mais:
A Tracker chegará às concessionárias europeias em abril do ano que vem, e custará iniciais 5.745 libras esterlinas - cerca de 42.300. Já a Thruxton começará a ser vendida logo antes, em março, por iniciais 5.995 libras esterlinas - cerca de R$ 44.200. E no Brasil? Bem, esses modelos só devem chegar por aqui lá para o segundo semestre de 2026 - se vierem.
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