Triumph apresenta a nova Street Triple RS

Roadster inglesa ganhou design mais agressivo e mudanças mecânicas para ficar mais nervosa

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Roberto Dutra
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A Triumph apresenta a nova Street Triple RS. Exibida através de uma live na Internet, como convém aos tempos atuais, a naked - ou roadster, como é chamada pela marca - chega ao Brasil com mudanças relevantes no design e na parte mecânica. Mas ainda não é uma nova geração.

A moto já está nas lojas e custa R$ 54.990 (a anterior custava R$ 41.110). É vendida nas cores prata ou preta e pode ser comprada pelo financiamento Triumph Smart, com entrada de R$ 31.307,23, parcelas fixas de R$ 765 e uma parcela residual final de R$ 12.369,56.

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Os faróis de LED foram totalmente mudados e ganharam luzes de rodagem diurnas (LRDs). A pequena carenagem que fica logo acima deles, a entrada de ar frontal, as aletas laterais, a rabeta e o protetor inferior, entre outros itens, também são totalmente novos - e efetivamente deram à moto um visual bem mais agressivo e moderno. Chega a ser impressionante como a Street Triple RS anterior agora parece uma moto de dez anos atrás (é de 2017!).

Desempenho

Mas o grande barato da Street Triple RS é mesmo o motor - e o desempenho que ele proporciona. Na nova Street Triple, ele passou por muitos aperfeiçoamentos. Por exemplo, ganhou novo duto de admissão e foi aplicada uma nova usinagem de maior precisão no eixo da manivela, na embreagem e no balanceador, para reduzir o peso inercial à massa do motor.

New Street Triple Rs Static Location 3
Desempenho é ponto forte da nova Triple RS
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O acelerador ficou mais responsivo (no mundo real, mais leve), com redução de 7% na inércia rotacional - combinado com o aumento do torque, há uma melhora sensível no desempenho. Outra mudança é o novo escape, que promete mais desempenho exatamente nas faixas intermediárias de rotação e ainda tem acabamento em fibra de carbono.

Com tudo isso, o torque e a curva de potência cresceram 9% em giros médios. Agora, o tricilíndrico de 765 cm³ rende potência de 123 cv a 11.750 rpm e torque de 8 kgf.m a 9.350 rpm (antes, eram 113 cv e 7,4 kgf.m). O câmbio mantém as seis marchas, mas as duas primeiras foram levemente encurtadas, o que proporciona arrancadas mais poderosas à moto.

Com embreagem assistida, o piloto não precisa fazer força em seu acionamento. Aliás, nem precisa usar: a moto tem quickshifter para cima e para baixo - para quem não lembra, é o sistema que permite trocar as marchas sem mudar a posição do acelerador.

Nova Street Triple Rs 8
O motor da Street Triple RS "de rua" é muito semelhante ao da Moto2
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Vale lembrar que o motor da Street Triple RS "de rua" é muito semelhante ao usado pela marca na moto que compete na categoria Moto2 desde o início do ano passado. Lá, o modelo da Triumph já derrubou 13 recordes de volta mais rápida e 17 recordes de velocidade máxima em vários circuitos - inclusive o de maior velocidade já alcançada na Moto2, de 301,8 km/h, com pilotagem de Stefano Manzi. Foi a primeira vez na história da Moto2 que uma motocicleta superou os 300 km/h.

Tecnológica

A tecnologia a bordo é outro destaque. A moto ganhou acelerador eletrônico e tem ABS e controle de tração ajustáveis. E o painel de TFT agora tem o sistema de conectividade My Triumph, que vem pronto para ser usado com um módulo Bluetooth - só que este, curiosamente, é opcional. Ok, mas o sistema permite interação com câmera GoPro, com smartphone e com GPS.

Garupa seguirá com dificuldades
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O painel também tem novos esquemas gráficos, em quatro diferentes estilos e quatro cores diferentes. O ângulo da tela pode ser ajustado para melhorar a visibilidade, de acordo com a altura do piloto.

E lá o feliz proprietário ainda pode escolher um dos cinco modos de pilotagem ("estrada", "chuva", "esportivo", "pista" e "piloto", este totalmente ajustável), que mudam resposta do acelerador, dos freios ABS e do controle de tração. O modo "chuva", por exemplo, restringe a potência a 100 cv para maior segurança e controle.

Quer mais? Pois bem, a suspensão dianteira com garfos invertidos é fornecida pela Showa japonesa e tem curso de 11,5 cm. Atrás, o monochoque vem da "grife" sueca Öhlins - é o reservatório piggyback STX40, com ótimos 13,1 cm de curso.

Para segurar a onda da moto, os freios são Brembo com quatro pistões na frente, pinça traseira deslizante e alavanca regulável. E para grudar no asfalto, foram escolhidos os eficientes (e caros) pneus Pirelli Diablo Supercorsa SP V3.

A Triumph diz, ainda, que a ergonomia no banco do garupa ficou mais confortável - o assento está mais alto e proporciona mais espaço para as pernas. Mas basta ver a moto para entender que garupa, ali, vai sofrer. Nada é perfeito...

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