Veja cinco dicas para escolher bem a sua moto

Vai entrar no mundo das duas rodas? É preciso ter critérios para fazer uma boa compra e ser feliz com a nova companheira

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Roberto Dutra
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O Brasil é o oitavo maior fabricante de motos do mundo e tem uma frota estimada em quase 30 milhões de veículos de duas rodas. Esse número expressivo existe por alguns motivos bem simples: a moto é mais econômica e mais barata que qualquer carro, e seu custo de manutenção é mais baixo.

Além disso, as motocicletas são práticas para escapar dos congestionamentos e dos apertos do veículos de transporte coletivos. Não é por acaso que, atualmente, quase 70% dos compradores são de pessoas que adquirem sua primeira mota. Para seguir esse movimento, porém, é preciso alguns cuidados.

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Cinco dicas para escolher sua moto

1. Leve em conta o uso que dará à moto

Compre uma motocicleta adequada ao trajeto que você fará na maior parte das vezes. Se vai andar em ambiente urbano, em meio a congestionamentos, por exemplo, escolha um modelo pequeno, leve e ágil - pode ser até um scooter.

Se vai viajar com frequência, a opção deve ser por um modelo com motor de 500 cm³ ou acima. Já as aventureiras com trechos de fora-de-estrada pedem modelos mais versáteis, como as trail. E assim por diante. É incoerente ter uma motocicleta pequena para rodar distâncias muito longas ou uma moto grande e potente só para ir ao trabalho e voltar.

Escolha uma moto adequada ao uso. Para ambientes urbanos, as de baixa cilindrada são melhores
Crédito: Divulgação
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2. Compare preços de novas e usadas

Moto nova pode sempre parecer uma opção melhor, mas é importante que caiba no seu orçamento. Por isso vale pesquisar as seminovas. Não é difícil encontrar motos usadas de anos recentes, pouco rodadas e ainda na garantia com preços que chegam a ser até 25% mais baixos que os das equivalentes novas.

3. Leve em conta os custos de manutenção

Mesmo motos de baixa cilindrada podem ter custos de manutenção relativamente elevados. Então, antes de comprar, pesquise os preços das peças de reposição frequente - relação, pastilha de freio, óleo, filtros, etc - e também daquelas que eventualmente você pode precisar, em caso de danos, como espelhos, piscas, manetes e pedaleiras. Se considerá-las muito caras, parta pra outra.

Antes de comprar a moto, pesquise os preços das peças de reposição
Crédito: Reprodução da internet
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4. Leve um mecânico para ver a moto usada

Toda moto usada pode ter uma surpresinha, e muitas vezes nem mesmo o vendedor sabe dela. Então se você vai comprar uma usada e não é exatamente um "super entendido" no assunto, leve um mecânico para avaliar a motocicleta. Isso pode te salvar de despesas inesperadas e uma certa frustração. Ou, outra hipótese, de acordo com o problema identificado - se não for nada grave - vale pedir um desconto na negociação.

5. Experimente a moto

É importantíssimo fazer um test-ride na moto, seja ela nova ou usada. No caso da usada, claro, para tentar identificar algum problema. Mas o principal motivo é ver se você "veste" bem a motocicleta, se ocorre algum desconforto e se está ergonomicamente adequado ali.

Confira a altura do guidom, a posição das pedaleiras e até a maciez do banco - e pense que ficará naquela posição de pilotagem por mais do que alguns minutos. Uma pessoa muito alta em uma moto muito baixa ou pequena logo se sentirá desconfortável - e vice-versa.

Várias marcas têm motos para test-ride. Experimentar a moto antes de compra é muito importante
Crédito: Divulgação
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