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10 versões de carros nacionais para exportação

Alguns modelos mandados para fora do país sobrem modificações para atender a legislação ou mesmo o mercado consumidor

por Guilherme Silva

O Brasil é um dos maiores polos da indústria automotiva no mundo, com grande importância no abastecimento de mercados em desenvolvimento, como países da África e da América Latina. Mas, no passado, os carros nacionais tiveram exportação para o Oriente Médio.
Apesar de raro, alguns modelos fabricados aqui já foram comercializados na América do Norte e na Europa, regiões onde os produtos locais são mais sofisticados e acessíveis. Porém, isso não significa que alguns carros feitos no Brasil não tenham chegado a países desenvolvidos.
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No entanto, os carros destinados à exportação precisam sofrer algumas mudanças para atender às exigências das leis e as preferências dos consumidores locais. Confira na lista abaixo dez carros brasileiros que tiveram versões exclusivas para o exterior:

Carros nacionais para exportação

1 - Chevrolet Astra com motor 2.4 16V

Nos anos 2000, o Chevrolet Astra fabricado no Brasil teve uma configuração exclusiva para a Argentina e o México, equipada com o motor 2.4 16V a gasolina, que entregava 150 cv de potência e 23,2 kgf.m de torque. Essa motorização nunca foi oferecida por aqui na linha Astra por questões tributárias (motores acima de 2.0 litros pagam mais imposto), mas ganhou tecnologia bicombustível para ser oferecida na versão topo de linha da terceira geração do Vectra, em 2005.

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2 – Volkswagen Parati e Voyage

A dupla derivada do Gol de primeira geração foi exportada para os Estados Unidos entre 1987 e 1993. Por lá, foram rebatizados de Fox e Fox Wagon e posicionados como os modelos de entrada da Volkswagen. Para atender às rígidas normas de emissões e segurança norte-americanas, os modelos sofreram muitas modificações, como os para-choques avançados, projetores laterais, faróis selados e injeção eletrônica no motor AP 1.8 a gasolina com potência reduzida para 81 cv.

3 – Fiat Strada diesel

A picape líder de vendas no mercado brasileiro há mais de 20 anos a Fiat Strada é outro dos carros nacionais que tiveram versão para exportação. O modelo chegou a ser mandado para a Argentina e Itália com motores a diesel de 1.3 (95 cv e 21 kgf.m) e 1.9 litro (80 cv e 20 kgf.m). Nesses países, a Strada com essas motorizações a óleo é bastante elogiada pela robustez e economia de combustível.

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4 - Ford EcoSport diesel

A primeira geração do SUV compacto foi exportada para a Argentina com o motor 1.4 diesel de 68 cv, fornecido pela Peugeot. Na geração seguinte, o EcoSport foi vendido no país vizinho com o 1.5 turbodiesel de 100 cv, que infelizmente não pode ser oferecido em nosso mercado por conta da legislação, que restringe as motorizações a diesel a veículos com capacidade de carga a partir de uma tonelada e tração 4x4.

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5 – Jeep Renegade 2.4

O SUV fabricado em Pernambuco foi exportado para Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru com uma motorização inexistente para o mercado brasileiro.
O motor TigerShark 2.4 a gasolina de 187 cv de potência, com câmbio automático de nove marchas e tração 4x4, nunca foi disponibilizado por aqui no Renegade por questões de custo, o que obrigou a marca a oferecer em nosso mercado o 1.8 e.torQ de 139 cv, de fabricação nacional, porém, fraco para o peso do carro. O motor 2.4, aliás, equipou a Fiat Toro até a linha 2020.

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6 - Renault Duster Oroch 4x4

A picapinha derivada da primeira geração do Duster é vendida na Argentina com a opção de tração 4x4, que infelizmente nunca foi oferecida por aqui. Esse recurso está disponível apenas com o motor 2.0 de 150 cv e câmbio manual de seis velocidades.

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7 – Volkswagen T-Cross 1.6

O SUV compacto é outro dos carros nacionais para exportação. O T-Cross foi mandado para alguns países da América do Sul com a motorização 1.6 aspirada, que entrega até 116 cv com gasolina. Para a nossa sorte, o T-Cross é vendido no mercado brasileiro apenas com os eficientes motores turbo de 1.0 (128 cv) e 1.4 litro (150 cv).

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8 – Fiat Punto diesel

O hatch, fabricado no Brasil entre 2007 e 2017, foi exportado para o mercado argentino com a interessante motorização MultiJet 1.3 turbodiesel de 90 cv e 21 kgf.m. Com foco na economia de combustível, o Punto JTD tinha consumo declarado de 26 km/l em estrada quando rodava a 90 km/h.

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9 – Volkswagen Fox com motor da Kombi

Com uma trajetória de quase duas décadas no Brasil, o Fox teve uma curta carreira de apenas quatro anos no mercado europeu. Por lá, o hatch foi vendido com motorizações de 1.4 litro a gasolina (75 cv) e a diesel (70 cv). A primeira, por sinal, foi adaptada com a tecnologia bicombustível para equipar a Kombi em seus últimos oito anos de vida.

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10 – Fiat 147 que salvou a Lamborghini

O pequeno Fiat foi exportado para a Itália para servir de base ao que podemos chamar de precursor dos hatches aventureiros. O modelo deu origem ao 127 Rustica, uma versão com suspensão elevada e acessórios voltados ao uso off-road. Um fato curioso é que o carrinho foi montado por ninguém menos que a Lamborghini, por conta de um acordo feito com a Fiat para manter as atividades da fábrica da marca de superesportivos, que atravessava um período de dificuldades financeiras.

Feitos para exportação que foram vendidos no Brasil

Em meio a versões feitas exclusivamente para servir outros mercados, há exemplos de carros que chegaram a ser comercializados no Brasil por alguma razão comercial. A Volkswagen, por exemplo, fez isso com dois modelos nacionais: o Passat e o Golf.
Em meados dos anos 1980, o mundo atravessava novamente uma crise de abastecimento de petróleo e a Volkswagen buscava novos mercados para os carros feitos no Brasil. A marca criou a versão LSE do Passat, que era exportada ao Iraque com adaptações para aquele país, como estofamento avermelhado e sistema de arrefecimento do motor e ar-condicionado mais potentes para suportar o calor do Oriente Médio.

A transação desses carros, no entanto, era paga em petróleo, posteriormente repassado à Petrobras. O excedente da produção de cerca de 170 mil carros acabou vendido no Brasil.
Já o Golf de quarta geração fabricado no Paraná era exportado para a América do Norte nas versões esportivas GTI e VR6. Este último é ainda mais emblemático por ter sido equipado, nos começo dos anos 2000, com um motor de seis cilindros de 200 cv importado da Alemanha.
Cem unidades foram vendidas no Brasil como edição especial, sendo 99 exemplares com carroceria de duas portas. Diz a lenda que a única unidade de quatro portas foi feita a pedido de um alto executivo da fábrica de São José dos Pinhais (PR).

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