Chega mais um 1º de abril e mais uma vez começam as piadas e brincadeiras do Dia das Mentiras. A equipe do WM1 aproveita a chegada da data para fazer uma lista para, justamente, desmentir boatos que ainda existem - e que "são verdades" para muita gente - no quesito da manutenção automotiva.
Confira, abaixo, cinco mentiras sobre a manutenção do seu carro. Lembrou de mais alguma? Deixa no campo de comentários!
Mentira. Isso deixou de ser verdade quando os carros passaram a utilizar injeção eletrônica no lugar do carburador. Isso porque, em carros com injeção, o sistema identifica que não precisa jogar combustível quando o pé não está sobre o acelerador e, automaticamente, interrompe o fluxo que vem do tanque.
Ou seja, isso anula a necessidade de deixar o câmbio em "neutro" ou no ponto morto, a famosa banguela. Além disso, é mais seguro usar o freio-motor (desaceleração com redução das marchas) em descidas, justamente para poupar os freios.
Isso era verdade e agora mudou. No começo da utilização dos motores flex, lá entre 2003 e 2004, os fabricantes recomendavam que, se você fosse trocar totalmente o combustível do tanque - de 100% de gasolina para 100% de etanol, por exemplo -, o ideal seria rodar uns 10 quilômetros para que o motor pudesse "reconhecer" o novo combustível.
A tecnologia acabou com isso e esse tipo de aclimatação não é mais necessária. Motor também não "vicia" e você pode misturar os combustíveis em qualquer proporção - a qualquer momento.
Outro mito que muita gente acha que é verdade... Ou vai dizer que você nunca viu alguém passar sobre lombadas na diagonal? Esse tipo de manobra, na verdade, provoca uma torção no monobloco (a estrutura) do carro, o que deveria ser evitado.
O melhor e mais recomendável é passar na pelas lombadas na perpendicular, em posição que faça as duas rodas subirem no obstáculo ao mesmo tempo. Para quem tem carro rebaixado a história muda... mas vale lembrar que o veículo precisa ter outras medidas e cuidados justamente por ter sido tirado de seu estado original.
Puro boato espalhado e repercutido de forma errada no Dia da Mentira. O encosto, na verdade, não tem essa função e não é próprio para isso - embora, tecnicamente seja possível quebrar os vidros com suas hastes metálicas.
Na verdade, a real função do encosto de cabeça é simplesmente minimizar o "efeito chicote" após um acidente, quando a cabeça do ocupante pode ser violentamente jogada para trás.
Outra mentira que muita gente ainda acha que é verdade porque acontecia com os carros movidos puramente a álcool de antigamente. Esses motores precisavam de uma temperatura um pouco mais alta para que houvesse ignição.
Mas fica aqui o registro que, desde o começo dos anos 2000, praticamente todos os carros produzidos no Brasil passaram a sair da fábrica com um sistema eletrônico que possibilita ao carro ter exatamente o mesmo desempenho. Frio ou quente.