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30 anos sem Senna: Smart com visual de McLaren?

Admiração do italiano Gianluca Giacobbe pelo tricampeão vai além dos carros e das pistas

por Marcelo Monegato

Nesta quarta-feira, 1º de maio de 2024, o mundo do automobilismo relembra os 30 anos sem Ayrton Senna. O piloto tricampeão mundial de Fórmula 1 morreu em um domingo, após perder o controle de seu Williams-Renault e bater no muro da curva Tamburello, no circuito de Ímola, em San Marino..
E para não deixar passar essa data em branco, o WM1 republica uma matéria de 2015 que mostra a paixão das pessoas pelo brasileiro. Aqui, contamos a história de Gialuca Giacobbe, um italiano aficionado por Senna que customizou seu Smart com as cores do McLaren que levou Ayrton aos três títulos mundiais.
Confira abaixo a matéria na íntegra!


Italiano deixa Smart igual ao McLaren de Senna

Poucos nomes no esporte a motor são tão cultuados em todo o mundo como o do tricampeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. Morto em 1º de maio de 1994 no GP de Ímola, o ex-piloto brasileiro atingiu um patamar de devoção difícil de explicar e impossível de dimensionar. Quem poderia imaginar, por exemplo, que em Cerveteri, uma província de Roma, na Itália, um mecânico aficionado por aquele que é apontado como o melhor de todos os tempos teria boa parte de sua vida influenciada Senna. Pois é. Ele existe. E atende pelo nome de Gianluca Giacobbe.

Sua admiração por Senna, que começou no final da década de 1980 e início da de 1990, quando o brasileiro travava batalhas épicas – dentro e fora das pistas – com o francês Alain Prost e, posteriormente, com o ‘leão’ inglês Nigel Mansell, resultou até na construção de um Smart ForTwo caracterizado, ou melhor, igualzinho ao McLaren que levou o brasileiro aos três campeonatos mundiais em 1988, 1990 e 1991.

“Muitos anos atrás, eu estava vendo um game de Gran Turismo e admirando os diferentes gráficos de todos os carros, e eu pensei que seria interessante ter um carro de rua com grafismo de carro de corrida”, revela Gacobbe, para em seguida reconhecer que o carro de corrida em questão deveria ser o McLaren de Senna.




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A ideia, então, saiu do papel em 2012, quando o mecânico italiano de 39 anos foi a uma exposição em Milão para fotografar todos os detalhes do ‘bólido’ da equipe inglesa. “Então comprei um Smart e após aproximadamente dois anos trabalhando como um artista nascia meu Smart_Senna”, explica.

O legal do projeto é que a customização não ficou apenas para quem olha do lado de fora. A busca pela perfeição fez com que Giacobbe levasse para o interior do ForTwo cada detalhe do McLaren. “Também trabalhei para deixar as rodas do Smart iguais ao do carro de Ayrton, assim como os botões do rádio e boost. Coloquei assentos de corrida feitos sob encomenda com bordado autógrafo do Senna.”

E como todo mecânico apaixonado por corridas de carros, ele também mexeu na mecânica do ‘pequenino’. Todo motor foi retrabalhado, desde a eletrônica, passando pelo intercooler e sistema de escapamento. O setup dos freios e da suspensão também foram modificados, quanto as rodas dianteiras e traseiras foram alteradas – 15x7 na frente e 15x8 atrás. “Posso dizer que fiz uma personalização muito equilibrado: o meu Smart é um carro normal na estrada e muito divertido na pista.”

Giacobbe não revela quanto custou todo o projeto, pois muitas das alterações foram feitas de maneira artesanal e utilizando materiais reciclados.

SENNA MUITO ALÉM DO SMART

Gianluca Giacobbe, que está em São Paulo para acompanhar o GP Brasil de F1 neste domingo, explica que sua admiração pelo piloto brasileiro vai muito além da customização do seu Smart ForTwo. “Eu tenho uma réplica do capacete, o chapéu oficial, t-shirt, tatuagem. Em minha casa há fotos em todos os lugares do Senna. Eu durmo com uma imagem de Jesus à direita atrás de mim, e eu tenho a foto de Ayrton ao lado”, revela o mecânico italiano, que já visitou duas vezes o túmulo do ex-piloto no Cemitério do Morumbi.

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Convicto de ter uma relação próxima com Senna, Giacobbe conta um caso muito especial que aconteceu no circuito de Ímola, onde o brasileiro morreu após um grave acidente na curva Tamborello, quando liderava a corrida com seu Williams-Renault.

“No último dia 1º de maio, em Imola, eu participei de um track day. Ao longo da minha última volta, eu quis prestar uma homenagem a Ayrton segurando a bandeira do Brasil como ele sempre fazia quando vencia um GP. Quando cheguei perto da curva Tamburello, uma forte rajada de vento levou a bandeira da minha mão. A partir daquele dia eu sinto algo diferente, talvez Senna mais perto”, diz, admitindo na sequência que gostaria muito de conhecer a família do tricampeão mundial e realizar o sonho de colocar seu Smart-Senna no asfalto do Autódromo de Interlagos.



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