Quando o assunto são carros elétricos e híbridos, uma marca se destaca aqui no Brasil. A BYD fechou o primeiro bimestre de 2025 com uma participação de 41,6% do mercado brasileiro de automóveis eletrificados.
Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), dos 32.739 automóveis híbridos e elétricos emplacados no período, 13.622 foram modelos da BYD. A greentech chinesa, aliás, foi a única a ultrapassar a barreira dos 10 mil licenciamentos no período apenas com eletrificados.
A BYD emplacou quatro modelos - Dolphin Mini, Dolphin, Yuan Pro e Seal - entre os 10 elétricos mais emplacados nos primeiros dois meses do ano, e dois carros - Song Pro e King - no top 10 dos híbridos.
A marca encabeçou os rankings de emplacamentos com o SUV Song Pro (4.108 unidades) e o com o subcompacto Dolphin Mini (4.124 unidades), que fecharam o bimestre como o híbrido e o elétrico mais emplacados do Brasil, respectivamente.
Mas não é só a BYD que tem bons números no mercado brasileiro de automóveis.
Se você botar na conta a GWM e a Caoa Chery - que é local, mas produz e vende produtos de uma marca chinesa - essa fatia das fabricantes do país asiático no mercado brasileiro de eletrificados sobe para impressionantes 58,1%.
As únicas marcas tradicionais - e com produção local - que chegam perto de desafiar esse domínio chinês são a Fiat - que lançou recentemente as versões híbridas-leve de Fastback e Pulse - e a Toyota, que produz versões híbridas autocarregáveis dos modelos Corolla e Corolla Cross.
Mesmo assim, as duas marcas somadas emplacaram 7.576 unidades nos primeiros dois meses de 2025. Participação somada de 23,14% do total.
Não me admira que esses números tenham acendido uma luz amarela para os dirigentes da indústria automobilística local.



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