A Argentina faturou, neste final de semana, o tricampeonato mundial de futebol ao vencer a Copa do Mundo do Catar com uma vitória nos pênaltis sobre a França.
Usando o título como gancho, fizemos uma lista para relembrar cinco carros super representativos do nosso mercado que são importados do país vizinho.
Vale destacar que nossa lista não elenca os que têm mais sucesso ou os mais importantes. Escolhemos apenas cinco modelos que talvez você, amigo leitor, não saiba que vêm do país hermano. Lembra de mais automóveis? Deixe no campo de comentários!
Pode parecer louco o que vamos dizer, mas a primeira geração do Honda HR-V vendida no Brasil (a 2ª na história do modelo), lançada por aqui em 2015, teve uma parte de sua fabricação importada da Argentina.
Isso pareceria insignificante se considerássemos que o carro feito no país hermano era exatamente igual ao fabricado em Sumaré (SP), na então sede da Honda no Brasil, mas o HR-V entra nessa lista porque tem gente que prefere comprar o SUV feito na Argentina do que aquele produzido por aqui.
E vice-versa.
Para saber se o HR-V veio de lá ou nasceu aqui, basta ver o número do chassis: se começar com 8, é argentino; se começar com 9, é nacional. Loucura, né?
A tradicionalíssima picape média da marca japonesa, uma das mais conhecidas e capacitadas do mercado brasileiro, é feita em Zárate, na província de Buenos Aires, há muitos anos - de onde vem importada para o Brasil.
Curioso é que o irmão SUV SW4 também é feito por lá, assim como uma série de outras camionetes médias oferecidas em nosso país, como Volkswagen Amarok, Nissan Frontier e Ford Ranger.
Dessa categoria, apenas duas são feitas em nosso país: a Chevrolet S10 (em São José dos Campos-SP) e a Mitsubishi L200 Triton (Catalão-GO).
O SUV médio da Volks, lançado em 2021 para combater Jeep Compass e Toyota Corolla Cross, é outro carro que vem importado da Argentina que muita gente não sabe. O modelo é o primeiro SUV da marca feito por lá.
Curioso, também, é que a Volks sempre trouxe carros de países diferentes para cá, além de produzir nacionalmente. O Tiguan, por exemplo, vinha da Alemanha e depois passou a vir do México. A picape Amarok também vem do país hermano.
Há alguns anos, no final da década de 2000, a Volks trouxe um conversível chamado Eos de Portugal (!). Já o Nivus e o T-Cross são feitos por aqui, mesmo.
Este é um caso à parte. O Peugeot 208, sucessor natural de 206 e 207 (nacionais), passou a ser feito na Argentina nesta nova geração, mais moderna.
Na geração passada, ainda como 208, ele era fabricado em Porto Real (RJ), ao lado do Citroën C3. Hoje, sai da sede da Stellantis/FCA/PSA da Argentina e compartilha uma série de componentes com uma variedade grande de automóveis.
A plataforma CMP, por exemplo, é a mesma de diversos modelos do conglomerado. E a linha de motores, hoje, também é compartilhada com carros de outras marcas.
Para se ter noção, o Peugeot 208 mais atraente atualmente em termos de proposta é o Style, que usa motor 1.0 Firefly da Fiat. E o carro é argentino...
Para finalizar nossa seleção de carros importados da Argentina, em homenagem à mais recente campeã da Copa do Mundo, escalamos o Fiat Cronos, o sedã do Argo, que é feito em uma fábrica da Stellantis em Ferreyra, Córdoba, na Argentina - local diferente do Peugeot 208, importante dizer.
O Cronos vem de lá, embora o Argo seja feito no Brasil, em Betim (MG).
O sedã compacto - rival de Volkswagen Virtus, Honda City, Toyota Yaris, Hyundai HB20S, Chevrolet Onix Plus e Nissan Versa - foi lançado em 2018, cerca de um ano após a chegada do Argo, e já teve uma série de motores e versões. Hoje, é o carro com câmbio automático mais barato do Brasil.



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