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5 conceitos que poderiam ter ido para a produção

Modelos mereciam muito mais que os holofotes dos salões automotivos; têm potencial para as ruas e nossas garagens

por Marcus Celestino

São poucas as vezes em que fabricantes deixam seus designers e engenheiros livres, leves e soltos para projetar o que der na telha. Por isso, muitos veículos conceituais nascem com pretensões além da realidade e servem apenas para antecipar tendências. Às vezes, porém, são dignos de mais. Em homenagem a esses "injustiçados", listamos cinco conceitos que poderiam ter ido para a produção.
Os modelos aqui mostrados mereciam muito mais que os holofotes dos salões automotivos ou que a frieza técnica das pistas de teste. Eles tinham (e ainda têm) direito ao vento das estradas e, mais importante, ao aconchego das nossas garagens.
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A gente foi privado dessas belezuras. Se liga só no tamanho do desperdício:

1- Peugeot Oxia


Motor V6 2.8 Peugeot-Renault-Volvo equipado com turbocompressor Garrett T3. Potência? 680 cv. Torque? 74 kgf.m. Nada de transmissão automatizada. Caixa manual de seis velocidades. Um total de 1.360 kg distribuídos por um corpitcho de fibra de carbono, Kevlar e alumínio. Esse é o Oxia.
De acordo com o fabricante, o modelo atingia máxima de 300 km/h e ia de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos. O Oxia foi revelado no Salão de Paris de 1988 e tinha tudo para ser um dos grandes superesportivos do fim daquela década. O possante, cujo nome remete a uma região de Marte, seria um alienígena muito bem-vindo no portfólio da Peugeot.
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2- Jaguar C-X75


Ah... Que saudades do que a gente não viveu, o C-X75. Desenvolvido em parceria com a Williams Advanced Engineering, o conceito elétrico híbrido plug-in foi o primeiro com chassi monocoque em composto de carbono da Jaguar.
A potência combinada do modelo é de mais de 850 cv, enquanto o torque é de 101,9 kgf.m. Isso graças ao quatro cilindros 1.6 que gera 502 cv de potência aliado aos motores elétricos. À época, segundo a Jaguar, a bateria do C-X75 tinha "o maior pacote PHEV continuamente avaliado no mundo, capaz de entregar mais de 300 kW no estado de carga plena".
Embora dispusesse de todos esses predicados e tenha participado de 007 - Contra Spectreo C-X75 não viu a linha de produção. Uma pena.
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3-Audi Sport Quattro Concept


No início da década, a Audi deixou a gente sonhar. A marca alemã começou a trabalhar em um revival do icônico Quattro e nos presenteou com esse conceito fabuloso em 2010, no Salão de Paris.
A reencarnação do Quattro tinha motor 2.5 turbocharged que gerava 402 cv. Em 2013, a Audi meteu no veículo um sistema híbrido com potência combinada de 700 cv. No ano seguinte, a marca deu um leve tapa no visual do conceito.
A princípio, a Audi queria produzir algumas unidades do carro, mas a ideia não foi adiante. Em 2017, a empresa fez do nosso sonho um pesadelo e jogou o novo Quattro no telhado. Por quê, Audi? Por quê?
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4- Cadillac Cien


Bate uma tristeza só de escrever sobre o Cadillac Cien. Ele foi apresentado no longínquo 2002, "ano do penta", no Salão de Detroit. Seu lançamento fez parte das comemorações do centenário da marca e seu nome ("cem" em espanhol) é uma referência direta ao tema.
Com chassi e carroceria de fibra de carbono, alumínio e materiais compostos, o Cien era empurrado por motor V12 7.5 de 750 cv e 62,2 kgf.m. Segundo a Cadillac, o 0 a 100 km/h rolava em apenas 3,5 segundos.
A ideia da General Motors era iniciar a produção limitada do Cien em 2003. No entanto, a gigante do setor automotivo deu para trás, talvez por crer que o mercado não estava pronto para um modelo que sairia por mais de US$ 200 mil na época. Triste. Muito triste.
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5- Bugatti 16C Galibier


Apresentado em 2009, no Salão de Frankfurt, o 16C Galibier nasceu com um objetivo: colocar o Rolls-Royce Phantom no chinelo. Com 1000 cv debaixo do capô, especulava-se que atingia velocidade máxima de quase 380 km/h – o que fazia dele o sedã mais rápido do mundo, com sobras.
No entanto, o superesportivo, que seria o próximo modelo de produção da marca depois do Veyron, foi deixado de lado. A Bugatti fez clínicas e mais clínicas com consumidores, mas nunca conseguiu chegar a um denominador comum quanto ao design do carro.
Tamanha foi a complicação no processo de desenvolvimento do Galibier, que um grupo de projetistas da Bugatti começou a pensar num plano B para sucessor do Veyron. E assim nasceu o Chiron, um dos carros de produção mais rápidos do planeta.
Volta e meia, contudo, pintam rumores de que a Bugatti voltará a trabalhar no 16 C Galibier. Não seria nada ruim se eles o fizessem, né?
E aí? Esquecemos de algum conceito que merecia ter ido para a produção? Diz para a gente qual é o possante nos comentários.

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