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5 diferenças entre o novo Kicks "BR" e o mexicano

Apesar do visual quase idêntico, ambos têm diferenças mecânicas, de equipamentos e até de posicionamento na linha Nissan

por Evandro Enoshita

Além do Brasil, outro país que também produz o novo Nissan Kicks é o México. A produlão na terra da tequila atende à demanda do mercado local e também de exportação para os Estados Unidos e Canadá.
Visualmente, o SUV produzido em Resende (RJ) e que chega às lojas brasileiras em julho é quase idêntico ao modelo equivalente feito na fábrica de Aguascalientes.
Mas, como qualquer produto global, apesar da casca semelhante, os dois Kicks têm diferenças grandes - que vão dos conjuntos mecânicos e pacotes de equipamentos até o posicionamento na linha. Confira a seguir.

Novo Kicks: 5 diferenças entre o SUV brasileiro e o mexicano

1. Motor e câmbio

Além das diferenças nas calibragens de direção e de suspensão, o carro brasileiro tem um conjunto motriz bem diferente do usado no SUV mexicano.
O "nosso" carro tem motor 1.0 turbo flex de 125 cv de potência, que é combinado a um câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem. Fornecido pela Horse, esse motor é o mesmo usado no Renault Kardian. Já o Kicks dos mexicanos é oferecido apenas com um 2.0 aspirado de 144 cv de potência, combinado a um câmbio automático continuamente variável (CVT). É o mesmo conjunto usado no sedã médio Sentra.
Ah! E a Nissan mexicana produz também, para o Canadá e para os Estados Unidos, uma variação do SUV com tração nas quatro rodas.

2. Console central

Com a troca completa do conjunto motor/câmbio, o braço brasileiro da Nissan decidiu também por uma solução técnica exótica no Kicks brasileiro.
No lugar de uma alavanca de câmbio convencional, como no SUV mexicano, o Kicks do Brasil tem quatro botões no console central para selecionar as marchas da transmissão automatizada.
Para as trocas de marcha manuais, o motorista deve usar obrigatoriamente as aletas posicionadas atrás do volante.

3. Lista de equipamentos

Curiosamente (ou não), o Kicks brasileiro também é oferecido em quatro versões. Inclusive, o nome dessas configurações é idêntico aqui e lá: Sense, Advance, Exclusive e Platinum.
Mas o tema aqui são as diferenças, e uma delas é que o SUV fluminense é mais completo desde a configuração básica.
Dentre os itens ausentes no Kicks Sense mexicano estão o ar-condicionado automático, as rodas de liga leve e o pacote ADAS reforçado, com itens como assistente de frenagem traseira e de manutenção em faixa.

4. Paleta de cores

Os mexicanos são mais festeiros que os brasileiros. Pelo menos quando o assunto é a paleta de cores do novo Nissan Kicks.
Enquanto por aqui ficamos nas tradicionais opções preta, cinza, branca e vermelha, o braço da Nissan no México oferece tonalidades mais berrantes.
Uma delas é a combinação de carroceria amarela (Amarillo Toscano) com o teto preto. A outra é um tom de bege batizado de Café Pecano.

5. Posicionamento da linha

Por aqui, o novo Kicks estreia como uma opção mais sofisticada e tecnológica ao Kicks Play, que é o SUV pioneiro rebatizado - e agora reposicionado para uma faixa de entrada. Aliás, o novato é o maior utilitário esportivo da Nissan no Brasil.
Já no México, além de ser um dos menores SUVs da gama, essa segunda geração do utilitário esportivo fica posicionado na linha abaixo do Kicks Play. Mas há uma explicação bem simples para isso.
Por lá, o Kicks Play é vendido apenas na configuração híbrida e-Power. Produzida na Tailândia, tem um conjunto motriz com potência combinada de 136 cv e é mais caro que o novo SUV, mesmo sendo baseado na geração mais antiga.

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