O segmento de picapes compactas vê, hoje, a Fiat Strada nadar de braçada. O modelo sequer é incomodado pelas rivais. Volkswagen Saveiro e Chevrolet Montana não têm, por ora, capacidade de destronar a líder. Muito pelo contrário, as duas picapinhas se seguram aos trancos e barrancos enquanto aguardam por novidades - ou por uma subida no telhado.
Mas por que será que VW e GM deixam suas compactas no limbo? Por que nenhum outro fabricante lança mão de um produto novo para rivalizar com a Strada? Verdade é que, atualmente, o segmento de médias e grandes é mais interessante para as montadoras. Por isso, bater de frente com a picapinha da Fiat é um movimento um tanto arriscado.
Se hoje, contudo, a categoria tem pouquíssimos representantes, houve uma época na qual tinha inúmeros players. Vamos relembrar para você, aqui nesta lista, quatro das picapes compactas que já foram vendidas no Brasil.
Certamente deixamos muitos modelos de lado. Lembrou de algum? Deixe na caixa de comentários qual é!
Mais nova da nossa lista de picapes compactas que foram vendidas no Brasil, a Hoggar foi lançada pela Peugeot em 2009. Produzida em Porto Real (RJ), a derivação do projeto 206 tinha capacidade de carga de 660 kg. Era vendida com motor 1.4 de 82 cv e 1.6 de 113 cv. A transmissão era manual de cinco marchas.
Embora tenha chegado como a grande aposta da Peugeot para o segmento de picapes compactas, a Hoggar teve vida curta no mercado. Em 2014, depois de apenas cinco anos do início das vendas, subiu no telhado.
A saudosa Pampa foi fabricada pela Ford entre 1982 e 1997. Ela tinha visual do Del Rey e era baseada no Corcel II. A picape tinha eixo traseiro rígido e molas semielípticas. Isso lhe ajudava a garantir capacidade de carga de 600 kg.
Com câmbio manual de cinco marchas e tração dianteira, a Pampa vinha equipada com motor 1.6. Em 1984, o modelo ganhou inovadora versão com tração nas quatro rodas. Por causa do peso adicional, no entanto, a capacidade da picapinha caía para 440 kg.
Depois de muitas versões e 350 mil unidades comercializadas, a Pampa deixou o mercado em 1997. E abriu espaço para a Ford Courier, sua sucessora, que não conseguiu repetir a mesma fórmula de sucesso.
A picape do Chevette chegou ao mercado para bater de frente com Ford Pampa, Volkswagen Saveiro e com a próxima integrante da nossa lista. Com tração traseira, o modelo tinha capacidade para 500 kg. No entanto, para levar a carga com tranquilidade, se fazia necessário descontar peso de motorista e passageiro.
A picape vinha equipada com motor 1.6 de 75 cv que, em 1988, foi substituído por um de 82 cv e 13 kgf.m. A transmissão era manual de cinco marchas.
A Chevy 500 ficou no mercado por pouco mais de uma década. Em 1995, deu lugar a picape Corsa.
Claro que não poderíamos deixar essa lenda de lado. A 147 Pick-up inaugurou o segmento de picapes compactas que derivam de carros de passeio. O modelo, no caso, se origina do glorioso 147.
A 147 Pick-up começou a ser vendida em 1979 e tinha duas opções de motor, que podiam entregar 56 cv e 61 cv. A transmissão era sempre a manual de quatro marchas.
Em 1980, a picape passou a ser construída sobre a plataforma da perua Panorama. Assim, o modelo ficou maior, ganhou 18 cm de comprimento. Com o motor 1300 de até 62 cv, tinha capacidade de carga de 500 kg.
A partir daí, as duas gerações da picapinha foram vendidas paralelamente. A primeira ficou conhecida como Pick-up Fiat, enquanto a segunda recebeu o carinhoso nome de Pick-up City. As duas conviveram até 1984, quando a 147 Pick-up saiu de linha.
A City deixaria de ser vendida em 1988, quando seria substituída pela picape Fiorino. Esta tinha como base o mais moderno Fiat Uno.



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