Como a bateria do carro elétrico é resfriada?

Aditivo de radiador ganha nova função na era da eletrificação automotiva

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Roberto Dutra
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Se antes era visto apenas como um coadjuvante nos motores a combustão, o aditivo de radiador passou a assumir uma nova função na era da eletrificação automotiva.

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    Responsável por manter a temperatura estável em diferentes condições, esse fluido é essencial não apenas para motores tradicionais, mas também para a bateria de um carro elétrico e sistemas híbridos, que demandam resfriamento ainda mais complexo e eficiente.

    Bateria do carro elétrico exige atenção

    Assim como acontece com notebooks e celulares, que aquecem durante o carregamento, a bateria de um carro elétrico também geram calor. Para evitar falhas, perda de desempenho ou riscos de segurança, o aditivo de radiador percorre uma rede de canais complexos, garantindo o equilíbrio térmico de centenas de células.

    O fluido de radiador tem como base derivados de álcool, como o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol. Essa composição garante duas funções essenciais: evitar que o sistema congele em baixas temperaturas e impedir a fervura quando a carga térmica é alta. 

    Depois, entram os pacotes de aditivos — a chamada química Hybrid Organic Acid Technology (HOAT). Essa tecnologia combina ácidos orgânicos com aditivos minerais e cria uma camada protetora contra corrosão, especialmente em peças de alumínio como radiadores e bombas d’água.

    <span styles="font-weight: 400;">"O sistema de arrefecimento dos veículos eletrificados é ainda mais sofisticado do que o dos motores a combustão, justamente pela necessidade extrema de precisão no controle térmico. Sem o aditivo de radiador, simplesmente não seria possível garantir a performance, a durabilidade e a segurança de baterias e motores elétricos", explica o gerente regional da Valvoline, Vinicius Alberti.</span>

    Carro elétrico não precisa de aditivo para resfriar motor, mas para resfriar as baterias
    Crédito: Evandro Enoshita/WM1
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    Avanços tecnológicos e manutenção

    No Brasil, ainda é comum a diluição incorreta do aditivo com água de torneira, prática que, equivocadamente, introduz sais minerais na mistura, o que acelera a corrosão interna. O correto é usar água desmineralizada na mistura - uma água "quase pura", sem minerais dissolvidos

    Ou produtos que já vêm prontos para uso. Justamente para para eliminar riscos, produtos premium já chegam prontos para uso, em formulações balanceadas com 50% de aditivo e 50% de água desmineralizada.

    Outro ponto crítico é a miscibilidade. Ou seja, a capacidade do aditivo de radiador se misturar com outras formulações sem gerar reação química ou perda de desempenho. Na prática, isso significa que, mesmo se houver resquícios de outro fluido no sistema, o produto moderno mantém a estabilidade e continua protegendo os componentes.

    <span styles="font-weight: 400;">"É importante que o mercado entenda que não existe espaço para o improviso. O aditivo de radiador não é mais um detalhe: é uma solução de engenharia tão vital quanto o próprio lubrificante do motor. Com a eletrificação, ele passou a ser duplamente protagonista", reforça Vinicius Alberti.</span>

    Embora os aditivos de radiador de tecnologia avançada tenham longa durabilidade, precisam ser substituídos nos intervalos definidos por cada fabricante de veículo. O prazo pode variar de dois a cinco anos, dependendo da aplicação. O grande risco está em negligenciar a manutenção preventiva e só se preocupar quando o sistema já apresenta falhas.

    <span styles="font-weight: 400;">"O aditivo de radiador é um fluido de longa duração, mas não é eterno. Respeitar os prazos de troca definidos pelo fabricante é fundamental para garantir a eficiência e evitar danos ao sistema", alerta o gerente regional da Valvoline.</span>

    O aditivo da Valvoline para carro elétrico é um dos que já vêm prontos para uso, dispensando mistura com água desmineralizada
    Crédito: Divulgação
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    No carro elétrico, esse cuidado se torna ainda mais relevante. O controle térmico das baterias exige precisão absoluta, e qualquer falha de manutenção pode comprometer a performance, a durabilidade e até a segurança do sistema.

    Para essas aplicações, a Valvoline tem o Advanced 48 - um aditivo  que é usado como enchimento original pela Tesla em veículos vendidos no mundo todo, e validado por montadoras premium como Mercedes-Benz, BMW e Audi.

    No Brasil, a linha atende tanto veículos a combustão quanto híbridos e elétricos, posicionando-se como uma solução multiuso que combina proteção anticongelante, antifervura e anticorrosiva em um só fluido. 

    O Valvoline Advanced 48 já vem pronto para uso, em diluição de fábrica (50% glicol + 50% água desmineralizada). Essa formulação elimina riscos de corrosão causados pelos sais minerais presentes na água de torneira e assegura proteção estável em qualquer condição. 

     

    O controle térmico da bateria de um carro elétrico exige precisão absoluta
    Crédito: Divulgação
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