A manutenção básica que evita problemas e despesas

Veja aqui oito medidas simples para manter sua moto sempre em ordem. Prevenir é sempre mais barato do que consertar!

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Roberto Dutra
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Todo motoqueiro sabe que cuidar bem da moto é algo básico para evitar problemas e despesas inesperadas. Mas, nessa lógica, muita gente acredita que a manutenção básica se limita a fazer as revisões periódicas - e, mesmo nelas, o mínimo necessário. Não é bem assim.

Existem alguns pequenos cuidados bem básicos (e gratuitos, veja só!) que podem evitar a necessidade de consertos futuros. Como a manutenção preventiva sempre é mais barata do que a corretiva, veja aqui oito dicas de pequenas atitudes e medidas que você pode adotar no seu dia a dia que certamente tornarão a relação com sua paixão de duas rodas muito mais prazerosa e econômica.

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Dicas de manutenção básica

1. Borrachudos nos trinques

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Pneus calibrados semanalmente duram mais, furam menos e, claro, aumentam a segurança do piloto
Crédito: Divulgação
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Manter os pneus calibrados só traz benefícios. Pneus com pressão sempre correta duram mais, têm menos chances de furar e, claro, aumentam sua segurança. Calibre semanalmente, sempre com os pneus "frios" - ou seja, depois de ter rodado o mínimo possível. É que depois de alguns quilômetros, eles esquentam e, junto, o ar interno. Isso pode te dar uma referência errada na hora de calibrar.

2. Cabos da boa esperança

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Um pequeno cuidado que evita um grande perrengue: lubrificar os cabos de embreagem e do acelerador
Crédito: Reprodução
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Quem já passou pela situação de estar rodando e ter um cabo de embreagem ou de acelerador rompido sabe bem como é desagradável. Para minimizar esse risco, lubrifique os cabos: solte as pontas de cima, junto aos punhos, e jogue um pouco de óleo para dentro, até sair na outra ponta.

Essa manutenção básica fará com que deslizem facilmente por dentro dos conduítes, o que reduzirá o risco de rompimento. Faça uma vez por mês e aproveite para ver o estado nas pontas, onde ficam os encaixes nos manetes e no rolete no acelerador. Na maioria absoluta das vezes, o rompimento acontece nas extremidades.

3. Hora do check-up

Vazamento
Exemplo de vazamento de óleo bem discreto que pode ser flagrado em uma inspeção visual rotineira
Crédito: Reprodução
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Pelo menos uma vez por semana, antes de sair com a moto da garagem, faça uma inspeção visual bem minuciosa. Você poderá flagrar parafusos frouxos, lentes bambas, vazamentos e outros pequenos danos cuja manutenção básica imediata será mais rápida e barata do que consertos pós-quebra.

4. Invista na relação

Corrente. coroa e pinhão devem sempre estar em bom estado, lubrificadas e com tensão bem ajustada
Crédito: Reprodução
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O conjunto corrente, coroa e pinhão é responsável pela tração da sua moto. Lubrifique-o toda semana e sempre confira a tensão - se a corrente apresentar folga superior à indicada no manual, é hora de ajustá-la. Se ela chegou ao final da regulagem, não espere que arrebente ou que coroa e pinhão fiquem sem dentes: troque logo que possível.

5. Seu freio, sua vida

Esse conjunto de parafuso e mola indica o desgaste das lonas traseiras. Acabou, bote uma nova
Crédito: Reprodução
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Pastilhas dianteiras e traseiras - ou lonas traseiras, em muitas motos - têm vida útil. É importantíssimo verificar periodicamente o estado das pastilhas, que a partir de um certo ponto de desgaste já podem começar a arranhar o disco de freio. Aí, essa peça também terá que ser trocada, o que vai gerar custos bem mais altos. No caso da lona, basta acompanhar o desgaste através do parafuso do varão. Quando chegar no final do ajuste, é hora de troca.

6. Se ligar, é pra pegar

Inspecionar a bateria é importante: parafusos frouxos e zinabre comprometem o funcionamento
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Motocicleta em bom estado deve pegar no estalo. Se sua moto "chora" pra pegar (nhém-nhém-nhém), sua bateria pode estar prestes a dizer adeus. Claro que nas motos carburadas a partida difícil pode ter outras razões, mas é relativamente fácil saber quando é bateria em fim de carreira. Nesse caso, troque a bateria - usá-la em estado precário pode causar danos em outros componentes, como retificador/regular, estator, bobinas etc.

Aí, mais uma vez, o custo do serviço corretivo será bem mais alto que o da manutenção básica preventiva. E vale a observação: inspecione periodicamente os polos da bateria, cujos parafusos podem afrouxar com o tempo ou zinabrar - nesses dois casos, é fácil a moto não querer ligar.

7. No brilho e com tudo em funcionamento

Passou com a moto por estrada de terra ou pegou chuva e sujeira na estrada? Lave e lubrifique logo que possível!
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Lavar a moto não apenas a deixa bonita, mas também ajuda a flagrar problemas escondidos pela sujeira. Por exemplo, aquele vazamento na parte de cima do motor, que estava "merejando" e você nem viu. Lave a moto para manter o brilho da pintura e das partes brilhosas (cromados etc), mas também para poder identificar mais facilmente eventuais problemas.

Já a lubrificação - ou um mero banho superficial de desengripante - também ajudam. Os comandos ficam mais macios, e passa a ser mais difícil o surgimento de problemas banais, como aquele mau contato no sensor do descanso o qual você nem desconfia e que impede a moto de ligar (nhém-nhém-nhém).

Revisão não é apenas trocar óleo e filtro. Faça um procedimento completo para evitar problemas
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8. Revisão mais do que completa

Mesmo nas motos de baixa cilindrada, a revisão não se limita à troca de óleo e do filtro do óleo. Siga o indicado no manual do proprietário e, se possível, vá além: encurte o intervalo das trocas desses componentes e também de filtro de ar, de velas e até mesmo da relação. Desta forma, a chance de você ser pego de surpresa por uma quebra é reduzida substancialmente.

Vale ressaltar que é preciso fazer manutenções que nem todo mundo faz, como troca de óleo da suspensão dianteira, troca de óleo do eixo cardã (quando for o caso) e inspeção do respiro do tanque (quando ele entope sua moto não pega!), entre outros.

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