Nos vivenciamos isso na manhã desta quinta-feira (12/6), durante o Festival Interlagos - Carros 2025. E foi a bordo do Mustang GT Performance, uma edição limitada feira para celebrar os 60 anos da primeira geração do modelo e que teve apenas 200 unidades produzidas.
Este modelo usa o famoso motor Coyote V8 de 5.0 litros, que entrega 492 cv de potência e 56,7 kgfm de torque. O câmbio é manual de seis velocidades. Com esse conjunto, o carro acelera de zero a 100 km/h em 4,3 segundos e chega à velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente.
Logo na saída dos boxes, o ronco do motorzão V8 já arrepiou. O pedal de embreagem mais pesado que o “normal”, o engate curto, a vibração que percorre o corpo todo… tudo contribuiu para uma sensação mecânica pura, sem filtros.
É como se cada giro do motor e cada troca de marcha, seja para cima ou para baixo — por meio de um kickdown automatizado que o absurdo câmbio de seis marchas oferece —, conectassem você diretamente à alma do carro.
Na subida da Curva do Café, o Mustang mostrou o tamanho de sua força. E na freada da Junção, exigiu respeito — e me entregou a recompensa.
Em meio a esse traçado clássico, que já viu lendas como Ayrton Senna e Michael Schumacher brilharem, o muscle car americano nos ofereceu uma experiência crua e intensa. Ou melhor, visceral.
Pilotar um carro desses, na pista lendária… foi simplesmente emocionante. A mais emocionante que já vivi em Interlagos. E olha que, nesse asfalto, já vivi bastante coisa.
Mas nenhuma delas foi como o Ford Mustang manual, nervoso e selvagem, gritando em alto e bom som que ainda existe espaço para a paixão no mundo dos carros esportivos - e com câmbio manual!
Aproveite também!
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