Todo mundo sabe que os airbags salvam vidas ao oferecem mais proteção aos ocupantes em caso de colisão. As bolsas se inflam à velocidade impressionante de 300 km/h, evitando que o corpo entre em contato com as partes rígidas do carro. Segundo o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), sensores detectam a desaceleração abrupta do automóvel e imediatamente expandem os airbags, que pode ser frontais, laterais, de cortina ou de joelho. Mas o airbag sozinho não é suficiente.
O cinto de segurança é fundamental e ele é quem consegue salvar mais vidas. O airbag é apenas um complemento. O cinto é o dispositivo de retenção mais eficaz na prevenção de lesões aos ocupantes. No caso de veículos com airbags, o cinto serve para posicionar a pessoa para o contato adequado com a bolsa inflável e no momento ideal, quando ela está totalmente aberta. Sem cinto, o impacto pode acontecer quando a bolsa está inflando, gerando um impacto fortíssimo e gerando lesões ainda mais graves.
O mesmo risco vale para passageiros que colocam os pés no painel. Uma deflagração da bolsa inflável nessa situação forçaria as penas da pessoa de encontro com o próprio tórax, com consequências trágicas.

Segundo estudo realizado pela agência norte-americana NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration), contando somente com o airbag as chances de sobrevivência são de apenas 12%. Já quando se utiliza apenas o cinto de segurança, como em veículos populares produzidos antes de 2014 (quando as fabricantes foram obrigadas a instalar as bolsas infláveis em todos os veículos produzidos a partir daquele ano), as chances são de 45%. Quando unimos o airbag e o cinto de segurança a chance de sobreviver sobe para 51%.



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