Apesar de elétrico, o e-tron mantém as linhas de design da Audi, sendo facilmente reconhecido. O SUV mede 4,9 metros de comprimento, 1,93 m de largura e 1,61 m de altura, contando com o porte dos irmãos Q7 e Q8. Uma das inovações é a troca dos retrovisores por câmeras de alta definição. Essas imagens são transmitidas para duas telas OLED de sete polegadas, uma em cada porta dianteira, posicionadas logo abaixo da janela e junto ao painel. Essas câmeras, reveladas pela primeira vez em maio, permitem dar "zoom" na imagem e vêm com alerta de ponto cego integrado, além de três modos de visão pré-programados para estacionamento, conversões e direção em rodovias.
Quanto ao desempenho, o e-tron é equipado com dois motores, um em cada eixo, trazendo tração integral e suspensões pneumáticas de série. A potência combinada é de 365 cv, com aceleração de zero a 100 km/h em menos de seis segundos e velocidade máxima de 200 km/h. No modo esportivo, o e-tron temporariamente chega a 414 cv.
Equipado com baterias de 95 kWh posicionadas no assoalho, o SUV elétrico da Audi terá autonomia para rodar cerca de 400 km com uma carga completa. O Audi e-tron pode recarregar 80% de sua capacidade em cerca de 30 minutos, desde que utilize um equipamento de recarga de 150 kW como os que são feitos pela Ionity, uma joint-venture entre Audi, Porsche, Ford, BMW e Daimler. A Audi já sinalizou que pretende vender o e-tron no Brasil em 2019 e cogita a possibilidade de apresentá-lo em novembro no Salão do Automóvel de São Paulo, mas o plano pode ser cancelado por conta da prisão do chefão da Audi na Alemanha.
Comentários