Carro de luxo, dos bem caros e exclusivos, tem como padrão usar muito couro legítimo para garantir seu pedigree. A Bentley, por exemplo, é famosa pelo acabamento primoroso dos seus carros, feito a mão por artesãos na fábrica da montadora em Crewe, no Reino Unido. A própria companhia alardeia que o couro presente nos veículos da marca vem de 20 animais, tão rigorosa é seleção do tecido, que descarta as partes que não são consideradas perfeitas. O que parece ser um bom argumento de vendas, e é para a maioria dos seus clientes, é um acinte para os veganos e vegetarianos.
Ao que parece, as pesquisas internas da Bentley apontam veganos como potenciais compradores. Tanto que a empresa anunciou planos de oferecer veículos com o interior revestido de materiais alternativos, mantendo o luxo e a sofisticação que fizeram a fama da fabricante, hoje uma marca do Grupo Volkswagen, mas que já pertenceu à também famosa Rolls-Royce.
De acordo com a publicação “AutoExpress”, citando Stefan Sielaff, diretor de design da Bentley, a empresa já está ouvindo clientes, especialmente na Califórnia, nos Estados Unidos, perguntando quais revestimentos alternativos ao couro animal gostariam de ver no catálogo da montadora. Como toda marca de alto luxo que se preze, a Bentley oferece uma infinidade de possibilidades de customização na venda de cada um dos seus automóveis.
Os revestimentos que estão em estudo incluem desde “couro” produzido com cogumelos até tecidos feitos com medusas - essa alternativa já não seria vista com bom olhos por um vegano convicto, que tradicionalmente rejeita todo produto de origem animal.
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