É pura física: em uma batida, qualquer ser vivo ou objeto solto dentro do carro vira um projétil. A massa solta terá até 50 vezes o seu peso original. Ou seja, um labrador macho de 30 kg vai se deslocar e pode atingir outros passageiros como se fosse um elefante.
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Além disso, o bicho solto pode pular no colo do motorista de surpresa e causar até um acidente. "Se o animal não estiver devidamente retido, o motorista pode ter uma falha de atenção ao olhar para o cão e não manter a visão exclusivamente na via, pode perder a destreza manual ao tocar seu cão e alteração cognitiva se desviar a atenção ao seu cão enquanto dirige", explica o diretor científico da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Flavio Emir Adura.
Tipos de dispositivos
Por isso, cães, gatos e qualquer animal de estimação devem ser transportados com algum dispositivo de retenção. E há vários modelos deste tipo de acessório, para bichos de diferentes tamanhos, pesos e portes.- Cinto peitoral - é colocado no animal e fica atrelado ao cinto do carro
- Cestinha aberta maleável - acomoda animais de pequeno porte e ficam presas ao cinto
- Gaiolas de fibra - com alças, que permitem fixar no cinto do veículo
- Adaptadores para porta-malas - estruturas que se adequam ao espaço do porta-malas para receber cães maiores, mas só é aplicável em SUVs, minivans, hatches e station wagons
Lembre-se que é proibido levar os bichos de estimação na caçamba da picape. A condução de animais e pessoas nas partes externas do veículo é considerada infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Já o motorista que esteja na direção com bichos à esquerda ou entre os braços e pernas, comete infração média.
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