Mas na década de 50, portanto após a 2ª Guerra Mundial, onde o mundo vivia um momento de extrema economia e reconstrução viu surgir algo semelhante. Os microcarros foram pensados justamente para andar bastante e gastar pouco.
Nesse sentido tivemos a Isetta, fabricante italiana de geladeiras, que se aventurou no ramo automotivo e deixou sua marca. Por aqui tivemos o Romi-Isetta, muito aclamado pela imprensa e que se tornou famoso por sua praticidade.
A BMW também pensou nessa ideia e lançou duas versões distintas. O BMW Isetta 300, para três passageiros e usando motorização menor e o Isetta 600, com o propulsor da BMW R60 e que teve uma produção infinitamente menor, sendo um raro item de coleção nos dias de hoje.
Garagem do Bellote TV: BMW Isetta 600 por GaragemdoBelloteTV
No Brasil existem aproximadamente dez exemplares. E guiar o pequeno é bem divertido. A despeito do baixo torque ele tem quatro marchas, todas sincronizadas, e um comportamento dinâmico bastante aceitável. Inclusive, a suspensão com braços oscilantes foi desenvolvida para esse modelo.
Andando pela rua é fácil despertar a atenção das pessoas. Todo mundo quer tirar uma foto ou acenar para o carrinho. Também existem os motoristas estúpidos, que são minoria e não entendem suas limitações. Mas isso é assunto para outra matéria. Só pra fechar vale dizer que o dono, o músico Marcos Valente Junior, usa o 600 quase todo dia e até vai se apresentar com ele. Isso é que é viver com estilo.
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