BMW lança novo X7 no Brasil; saiba como anda

Reestilização do maior SUV da marca bávara, de sete lugares, estreia nos próximos dias com motor V8 e muita tecnologia

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André Deliberato
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A BMW convidou o WM1 e um time de jornalistas para conhecer o novo X7, o sedã totalmente elétrico i7 e uma série de carros em uma pista fechada - para celebrar o ano "magnifico" da marca em 2023.

A empresa lidera o segmento premium com dois carros feitos no Brasil: X1, entre SUVs compactos; e o sedã Série 3, que ostenta a medalha de ouro entre sedãs premium e de todo o segmento de luxo.

O X7 impressiona pelo tamanho - são 5,18 m de comprimento, 1,84 m de altura, 2 m de largura e 3,11 m de entre-eixos, além de sete lugares e volume para 326 litros no porta-malas, mesmo com as três fileiras em uso. Com cinco lugares, o bagageiro leva 750 litros; e o máximo é de 2.120 litros.

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Como é o novo X7

O visual do SUV remodelado segue a linha do i7, com faróis divididos em duas seções: em cima estão as luzes de rodagem diurnas; embaixo, os faróis principais - tudo em LED.

O para-choque tem gigantescas entradas de ar e as rodas são de 22 polegadas. O resultado é um SUV bem grande, bruto, robusto e muito classudo.

Na parte traseira, apesar da exuberância, visualmente o retoque foi sutil. E o SUV também passa uma sensação de ser pesado e parrudo - o que é algo comum em utilitários desse porte.

Aqui no Brasil, pela proposta e pela faixa de preço praticada, seus rivais são o Mercedes-Benz GLS e o Audi Q7. Mas há outros modelos que se enquadram no mesmo tipo de cliente, como o Volvo XC90 e o Range Rover, modelo de alto luxo da Land Rover.

O SUV da BMW vem em versão única, a M60i, equipada com um motor V8 4.4 biturbo, de 530 cv de potência e 76,5 kgf.m de torque, disponíveis entre 1.800 rpm e 4.600 rpm. O câmbio é automático de oito marchas e a tração é integral. Com isso, vai de zero a 100 km/h em 4,7 segundos e chega à velocidade máxima  250 km/h - limitada eletronicamente.

O SUV também vem com bateria maior - de 48 Volts, no lugar do alternador - para ajudar no consumo e nos níveis de emissões. Algumas marcas escolhem chamar esse recurso de híbrido-leve.

Com suspensões a ar adaptativas e específicas dos modelos da linha "M", rodas traseiras direcionais e diferencial "M Sport", o SUV também vem com avisos de colisão frontal e de saída de faixa, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com função Stop & Go e assistente de estacionamento.

A tradicional lista de itens de série que você esperava ler por aqui, claro, faz parte do pacote do X7 - e vamos destacar o BMW Live Cockpit, que une as telas do painel de instrumentos (12,3 polegadas) com a da central multimídia, que tem 14,9 polegadas - tudo em uma única telona gigante e panorâmica.

Bmw X7 M60i (4)
O design traseiro mudou pouco, mas a cabine é totalmente nova e a frente ganhou faróis divididos
Crédito: Divulgação
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Como anda?

O V8 tem fôlego. Mas, calma. A proposta do X7 não é ser um carro esportivo, ainda que ele tenha força para tal. É de conforto, estilo e luxo, mesmo que o motor entregue muito se for exigido.

Aceleramos o novo X7 na pista da Capuava, em Indaiatuba (SP), mas não seguimos o ritmo dos M2 e M3 presentes, e do iX M60i que dava o ar da graça, também acelerando forte.

O X7 veio parar nas nossas mãos para rodar de modo mais macio e confortável. Por pouco o repórter que vos escreve não pediu para que alguém dirigisse para que eu pudesse curtir o espaço traseiro - isso eu deixei para fazer com o i7, mas isso fica para uma outra reportagem.

Bmw X7 M60i (5)
O X7 é outro carro da marca que agora conta com a supertela atrás do volante, que une cluster e multimídia
Crédito: Divulgação
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Em entradas mais fortes de curvas, dá para sentir as quase 2,5 toneladas do carro nas mãos - o SUV pesa exatos 2.490 quilos. Não há qualquer perfil para uma tocada dessa maneira, ainda que o painel ofereça um modo de condução mais esportivo.

É na reta que ele sobressai. Com um V8 que ronca bonito, encantou os presentes na linha final em subida da pista - na minha opinião, de jeito mais harmônico que M2 e M3. Harmonia sonora, no caso.

As suspensões jogam a favor. Macias, têm a firmeza necessária que a tocada de um carro desse peso exige, mesmo que, como dissemos, uma pista não seja o habitat de um X7.

Apesar de não ter sido possível rodar fora do circuito, deu para ter uma noção do que o SUV consegue fazer em termos de consumo. Bebendo apenas gasolina, números oficiais dizem que o novo X7 pode atingir pouco mais de 15 km/l na cidade e cerca de 12 km/l na estrada.

Era o que a etiqueta do Inmetro colada no vidro traseiro do carro dizia, mesmo que o SUV tivesse classificação "E" em seu segmento e "D" no geral. Na pista, em nossas mãos, ele ficou na casa dos 2,5 km/l.

Relembre o luxo do X7 quando conhecemos o SUV em 2020

 

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