Diferentemente dos sistemas de nível 2 (considerados semiautônomos por exigirem a atenção permanente do motorista mesmo quando acionados), um autônomo de nível 3 é capaz de dispensar o condutor em certas situações de uso.
No caso do Personal Pilot L3, o motorista do BMW Série 7 autônomo poderá, por exemplo, ativar o sistema até durante a noite, mas desde que esteja em vias habilitadas e circulando a uma velocidade de até 60 km/h.
Ou seja: desde que cumpridos os requisitos, será possível aproveitar um congestionamento para responder e-mails e até assistir um vídeo em algum streaming. Mas é preciso estar no banco do motorista para retomar o controle do automóvel sempre que o sistema pedir. Para operar, o Personal Pilot L3 depende de um pacote tecnológico impressionante instalado no carro, que inclui uma plataforma computadorizada conectada via rede 5G com a nuvem da BMW, um sistema GPS ultra preciso, um pacote de mapas de alta resolução com atualização em tempo real, e ainda sensores como câmeras, radares e um lidar 3D.
Apesar de muito avançado, o sistema da BMW ainda está dois níveis abaixo do que a Society of Automotive Engineers (SAE) considera o carro 100% autônomo. Nível ainda não atingido por nenhum automóvel de série, e que poderá dispensar completamente a presença de um humano ao volante.
Atualmente, o único representante da linha Série 7 no Brasil é o elétrico i7 xDrive60 M Sport. Lançado em agosto, tem conjunto motriz com 544 cv de potência e preço de R$ 1.282.950.
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