BYD anuncia primeiro híbrido plugável flex

BYD Song Pro terá um motor a combustão que poderá usar gasolina e etanol em qualquer proporção e outro, elétrico plug-in

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Fernando Calmon
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A oportunidade surgiu pela realização, de 10 a 21 de novembro próximos, em Belém (PA), da COP (Conferência das Partes, na sigla em inglês), um fórum da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

A BYD enviará para o evento 30 unidades dos protótipos do SUV médio Song Pro Híbrido Plugável com o primeiro motor flex que a marca vem desenvolvendo no Brasil. O Lançamento está previsto para abril de 2026.

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O Song Pro será o primeiro híbrido plugável flex da BYD no Brasil
Crédito: Divulgação
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Até o momento, apenas a Toyota comercializa um híbrido pleno (não plugável), cujo motor pode funcionar com etanol ou gasolina puros ou misturados em qualquer proporção.

O modelo chinês, na prática, teve seu peso institucional somado à segunda "inauguração" da nova fábrica da BYD, em Camaçari (BA), desta vez com presença do presidente da República.

Na realidade, a produção começa por juntar as primeiras peças importadas no regime SKD (sigla em inglês para unidades semidesmontadas). Numa segunda etapa passará ao regime de unidades desmontadas vindas da China (CKD) e integração de alguns componentes produzidos no Brasil, prevista para 2026 (prensas, soldagens e pintura talvez em meados do ano).

O lançamento do Song Pro híbrido plugável com motor flex está previsto para abril de 2026
Crédito: Divulgação
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A conterrânea GWM, em Iracemápolis (SP), já tem armação, pintura e montagem desde agosto último. Nesta primeira fase, a BYD investiu R$ 5,5 bilhões, e a capacidade de produção será de 150 mil unidades anuais - que a empresa

espera alcançar "em menos de três anos".

A área construída atual é de 270 mil m² e, numa segunda etapa, a capacidade será aumentada para produzir 300 mil unidades anuais. Em cinco anos, a BYD espera vender 600 mil unidades/ano (nacionais e importadas), e assumir a liderança absoluta de vendas no Brasil.

A BYD espera, no prazo de cinco anos, vender 600 mil unidades/ano (nacionais e importadas) e assumir a liderança no mercado brasileiro
Crédito: Divulgação
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Até agora a BYD errou em suas projeções. Pretendia vender 120 mil unidades no ano passado, depois revisou para 100 mil e no fechamento de 2024 foram 77 mil (23% a menos).

O Brasil tem uma fábrica fechada (Caoa Chery, em Jacareí-SP) e outra a ser desativada (Toyota, em Indaiatuba-SP) ainda sem data confirmada. Há uma subutilizada da Jaguar Land Rover (JLR), em Itatiaia (RJ). E a fábrica da Stellantis, em Porto Real (RJ), também subutilizada, passará a produzir o Jeep Avenger já em 2026.

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