O BYD Dolphin Mini é um sucesso absoluto. O hatch subcompacto da marca chinesa emplacou 3.143 unidades em abril, e se tornou o carro elétrico mais vendido do Brasil em um único mês. Para isso, porém, ele precisou “roubar” os clientes de alguns concorrentes.
Claro que alguns compradores que estavam pensando em versões de Volkswagen Polo, Hyundai HB20 e Chevrolet Onix, com preços entre R$ 110 mil e R$ 120 mil, olharam para o Dolphin Mini. No entanto, de acordo com pessoas próximas à marca chinesa, quem acabou sofrendo com o sucesso do pequeno EV foi exatamente o irmão maior, Dolphin. Para a BYD, convenhamos, nada muda.

Na verdade, o Dolphin Mini surfou o sucesso do Dolphin. Muitos clientes que foram às concessionárias BYD para conhecer de perto o Dolphin de entrada, com preço inicial de R$ 149.800, encontraram no Dolphin Mini uma alternativa mais em conta, por R$ 115.890.
Claro que os carros são diferentes em porte, performance e até de itens de série, mas para quem está em busca das vantagens de um carro elétrico no ambiente urbano, o Dolphin Mini atende muito bem às necessidades.
E essa pequena migração de pessoas do “Dolphão” para o “Dolphinho” ficou claro nos números de vendas. De acordo com os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em março o Dolphin Mini emplacou 2.469 unidades e em abril, 3.143. Já o Dolphin foi de 1.706 em março para 1.619 em abril.
A queda do Dolphin pode parecer pouca mas, de março para abril, todos os hatches registraram um aumento no número de vendas. Apenas Dolphin e Citroën C3 tiveram queda.



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