Uma carta conjunta enviada em 15 de julho por quatro montadoras com operação consolidada no Brasil - Volkswagen, Stellantis, General Motors e Toyota - alertou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os possíveis impactos de incentivos fiscais à BYD.
As fabricantes pediram que o Governo Federal não conceda redução de impostos para a importação de veículos desmontados nos regimes CKD (completa) e SKD (semi-desmontados), algo que de fato foi solicitado pela greentech chinesa.
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As empresas alegam que a medida poderia prejudicar a competitividade da indústria, desestimular investimentos e afetar a geração de empregos.
Segundo a carta, a produção local gera mais empregos e é resultado de compromissos assumidos com aportes da ordem de R$ 180 bilhões já anunciados para os próximos anos.
O grupo também argumenta que a adoção de modelos baseados em kits importados representa uma "involução" em relação ao conteúdo local agregado.
Abaixo, a carta emitida pelas quatro fabricantes, na integra:
Carta de Volks, GM, Toyota e Stellantis enviada a Lula
BYD rebate e os chama de "obsoletos"
Nesta terça-feira (29), a BYD apresentou uma resposta formal ao governo e disse que seu pedido de redução temporária das alíquotas de importação tem caráter estratégico para viabilizar o início da produção em sua fábrica em Camaçari (BA).
A montadora afirmou que a fase inicial do projeto utilizará kits CKD e SKD para acelerar o processo de implantação da unidade fabril, com previsão de nacionalização progressiva das etapas de produção.
A empresa também disse que a operação avançará para um modelo completo de industrialização, incluindo solda, pintura, montagem final e cadeia de fornecedores locais. A BYD também afirmou que está comprometida com a geração de empregos e com o desenvolvimento tecnológico e produtivo no Brasil.
Veja, abaixo, a resposta da BYD:
Resposta da BYD: "Aos 'obsoletos'"
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