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Câmbio CVT x automático: quais as diferenças?

Apesar de pouparem o motorista do trabalho de trocar marchas, as caixas têm diferenças no funcionamento. Veja quais

por André Deliberato

O crescimento de vendas dos carros equipados com câmbio automático no Brasil é evidente, seja do tipo sequencial ou até mesmo do CVT, que antes era mais popular nos carros de marcas japonesas e hoje está até mesmo em automóveis da Fiat.
A cada ano, cada vez menos automóveis têm opção de transmissão manual. Estudos apontam que, hoje, cerca de 60% dos carros vendidos no Brasil já dispensam o pedal da embreagem. Outro exemplo: 90% dos SUVs produzidos aqui só saem de fábrica automáticos.
Reconhecidas pelo seu conforto, essas caixas de câmbio, como citamos acima, podem ser do tipo automático sequencial ou CVT. Apesar de pouparem o motorista do trabalho de trocar as marchas, os dois sistemas têm algumas diferenças. E é exatamente sobre isso que falaremos a seguir.
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O câmbio CVT


Sigla para "Transmissão Continuamente Variável" em inglês, o câmbio do tipo CVT age de uma forma teoricamente mais complexa, mas o funcionamento é simples. Duas polias lisas são ligadas por uma corrente metálica submersa em fluido de transmissão. Dessa forma, elas variam continuamente e sempre encontram uma relação adequada para o carro - por isso, é chamada de transmissão com relações "infinitas".
Apesar de ser bastante confortável e prezar pela economia de combustível, esse tipo de câmbio tinha o estigma de ser bastante monótono. Muitos usuários relatavam que se sentiam como se dirigissem um vagão de metrô, devido ao som e ao modo de funcionamento da caixa. Isso, contudo, mudou nos últimos lançamentos.
As caixas de câmbio CVT mais recentes têm "marchas pré-definidas" pelo fabricante para proporcionar uma condução mais dinâmica, interativa e interessante ao motorista. Em alguns casos, possibilitam até trocas de marcha simuladas.

O automático sequencial


Tipo mais popular de câmbio automático, o sistema sequencial trabalha da mesma forma que um câmbio manual, mas sem a necessidade de intervenção do motorista. Além de trocar as marchas sozinho, o sistema possibilita que, para uma condução mais esportiva, o motorista use um "modo manual".
Através de paddles-shifts (aletas) atrás do volante ou até mesmo com simples toques para a frente ou para trás na própria alavanca de câmbio, quem dirige pode escolher qual marcha deseja. Em uma ultrapassagem, por exemplo, é possível reduzir para uma marcha menor para obter mais força do motor.
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