A questão do preço, no entanto, definitivamente não é um diferencial para o Kwid quando olhamos os números de vendas em 2024. De acordo com informações da Associação Brasileira dos Veículos Elétricos (ABVE), o Renault emplacou somente 1.051 unidades ao longo de 2024.
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Para se ter uma ideia, o BYD Dolphin Mini foi o líder de emplacamentos com 21.966 vendas em 2024, uma diferença impressionante e significativa de 20.915 carros. Em outras palavras, o "Dolphinho" vendeu praticamente 21 vezes mais que o Renault no ano passado.
Com relação aos preços, o Dolphin Mini parte de R$ 118.800 na opção para quatro passageiros e chega a R$ 122.800 na configuração disposta para cinco ocupantes.
Só para dar uma visão mais ampla do mercado, o segundo carro elétrico mais vendido neste universo dos hatches elétricos subcompactos foi o JAC e-JS1, com 1.227 unidades. O Kwid E-Tech foi o terceiro e o Caoa Chery iCar o quarto, a lanterninha, com apenas 63 carros. Os dados são da ABVE.
Antes da chegada do Dolphin Mini, Renault, Caoa Chery e JAC travaram um duelo para ver que seria o carro elétrico com o preço mais baixo. Quando a BYD confirmou que o Dolphin Mini seria o novo carro de entrada da marca no Brasil, as três concorrentes despencaram os preços de seus modelos.
O caso mais notório foi do próprio Kwid, que após ser lançado a R$ 142.990 teve seu valor reduzido para R$ 99.990, patamar que mantém até hoje. Já o iCar atualmente parte de R$ 119.990 e o e-JS1 custa R$ 132.900.
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O Dolphin Mini, por sua vez, chegou contando R$ 115.800, inicialmente apenas na versão para quatro pessoas. Depois a BYD passou a oferecer também a configuração para cinco ocupantes por R$ 119.800. Os valores foram mantidos durante todo o ano de 2014, recebendo agora no início de 2025 o primeiro reajuste de R$ 3 mil, elevando os valores para R$ 118.800 e R$ 122.800, respectivamente.
Para 2025 a história poderá - ainda não é possível cravar - mudar um pouco. A expectativa é que a Renault passe a comercializar no Brasil, ainda no primeiro semestre deste ano, a versão reestilizada do Kwid E-Tech, que será baseado no já revelado Dacia Spring.
A única questão é: será que a Renault vai querer buscar o título de carro elétrico mais vendido do Brasil ou vai apenas em busca de aumentar um pouco sua participação no segmento?
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