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Carros eletrificados impactam o setor imobiliário

Com o aumento do emplacamento dos veículos 100% elétricos e dos híbridos, construção civil investe em carregadores

por Alexandre Ciszewski

Conforme noticiamos aqui na primeira semana de janeiro, os carros eletrificados tiveram um ótimo desempenho de vendas no Brasil em 2022. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), em todo o ano passado foram emplacados 49.245 veículos eletrificados no mercado brasileiro.
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Dentro da categoria dos carros eletrificados estão os elétricos híbridos (HEV), os elétricos híbridos plug-in (PHEV) e os elétricos 100% a bateria (BEV).
Com o aumento do emplacamento dos veículos eletrificados, os empreendimentos imobiliários residenciais passaram a investir em carregadores elétricos para poder atender à crescente demanda e oferecer opções de recarga para moradores e visitantes.

"Os novos empreendimentos estão se adequando a essa demanda ao oferecer carregadores de carros elétricos para seus moradores e visitantes, pois é em casa que os proprietários dos veículos elétricos preferem carregar seus automóveis”, afirma Ricardo David, sócio-diretor da Elev, empresa especializada em soluções para todo o ecossistema da eletromobilidade.
É importante, porém, que os espaços exclusivos para carros eletrificados, que estão equipados com carregadores elétricos, sejam respeitados pelos demais moradores e visitantes. Ou seja, esses locais não podem ser "transformados" em vagas comuns para veículos 100% movidos a combustão ou então híbridos, que não são carregados na tomada. Infelizmente isso é algo comum em estacionamentos de shoppings, por exemplo.

Para Ricardo David, apesar do crescimento significativo de empreendimentos imobiliários que passaram a investir em carregadores de automóveis elétricos, é preciso um planejamento a longo prazo em relação aos locais que não têm os carregadores. Além disso, será preciso também um plano nacional para o desenvolvimento do setor de maneira geral.
"É preciso observar a demanda do local, se o sistema elétrico tem capacidade para receber a demanda. E é importante estudar como estabelecer regras para o uso coletivo dos carregadores, principalmente em prédios residenciais", finaliza o executivo.

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