Itens como ar-condicionado, airbags, freios ABS e motores turbo eram impensáveis no passado, mas se tornaram comuns nos veículos fabricados e vendidos no Brasil nos últimos anos. Mas você sabe quais foram os carros pioneiros na oferta dessas tecnologias no país?
Para tirar essa dúvida, o WM1 fez uma lista que mostra 15 modelos inovadores no mercado brasileiro. Confira abaixo:
O mais recente dos carros precursores de tecnologias no Brasil, o novo Toyota Corolla é o primeiro modelo híbrido fabricado no país. Além de estrear a produção da tecnologia, que combina as propulsões a combustão e elétrica, o sedã feito em Indaiatuba (SP) é o primeiro carro híbrido que também pode ser abastecido com etanol no mundo.
A geração anterior da Fiat Strada dominou o mercado por mais de duas décadas muito pela sua robustez mecânica e versatilidade. No entanto, a picapinha derivada do antigo Palio foi o primeiro modelo da categoria a ter carroceria de cabine dupla, em 2009. Quatro anos mais tarde, a Strada inovou mais uma vez com a introdução da terceira porta, que facilita o acesso dos passageiros ao banco traseiro pelo lado direito.
Há quase duas décadas, a Volkswagen ganhava a atenção e se tornava um dos carros a lançar novas tecnologias no Brasil. Foi quando a marca alemã apresentou o primeiro modelo bicombustível do Brasil. O Gol Geração 3 (na verdade, segunda geração) ganhava a tecnologia Total Flex na motorização AP 1.6, que permite o abastecimento com etanol ou gasolina em qualquer proporção.
Se hoje a Chevrolet Spin domina o mercado de carros de sete lugares, muito se deve à sua antecessora. Lançada em 2001, a Zafira era um projeto moderno da Opel, antiga subsidiária alemã da General Motors.
Baseada na plataforma do Astra de segunda geração, a minivan ganhou uma legião de fãs por conta do desenho harmonioso e do espaço interno generoso. Um engenhoso sistema de rebatimento escondia a terceira fileira de bancos no assoalho do porta-malas, e liberava espaço no compartimento – recurso ausente na Spin.
Naquele ano, Fiat e General Motors correram para ver quem lançava o primeiro carro nacional equipado com airbags. A marca italiana saiu na frente ao anunciar a produção do hatch médio Tipo em Betim (MG). No entanto, o modelo oferecia apenas o airbag para o motorista como opcional. Já o Chevrolet Vectra de segunda geração foi lançado semanas depois, com as duas bolsas infláveis dianteiras, também como opcionais.
Na década de 1990 era comum as montadoras oferecerem versões esportivas dos seus modelos mais vendidos. Um ano depois de lançar o primeiro motor com quatro válvulas por cilindro, no sedã médio Tempra, a Fiat apresentou o Uno Turbo. O pequeno esportivo era equipado com um motor de 1.4 litro turbinado de 118 cv de potência, que entregava desempenho surpreendente para a época.
Obrigatório em todos os carros novos comercializados no país a partir de 2014, o sistema antitravamento dos freios (ABS) foi introduzido nos automóveis nacionais há 30 anos, e é uma das tecnologias que entram nessa lista. O Volkswagen Santana, que acabara de sofrer uma profunda reestilização, foi o primeiro modelo feito no Brasil a ganhar o item de segurança, que só existia nos carros estrangeiros recém-chegados com a reabertura das importações.
Cada vez mais valorizado entre os colecionadores, o Volkswagen Gol GTI fez história ao estrear em nosso mercado a injeção eletrônica. O sistema Bosch LE-Jetronic foi instalado no motor AP 2.0 para substituir o arcaico carburador.
Muita gente acha que o SUV EcoSport foi o primeiro carro de passeio feito no Brasil a oferecer tração 4x4, mas a Ford já havia lançado um modelo com esse recurso muito anos antes. Em meados da década de 1980, a marca lançou a perua Belina com tração nas quatro rodas. No entanto, o projeto não durou muito tempo por conta de sua fragilidade, motivo de muitas reclamações dos consumidores.
Presente até mesmo nos carros mais populares, as travas e vidros com acionamento foram, durante muito tempo, itens exclusivos de modelos mais caros. O primeiro nacional a sair de fábrica com os acessórios foi o Ford Del Rey, também conhecido pelo rodar macio e acabamento interno caprichado.
O primeiro Fiat nacional também foi o primeiro carro feito no país a ter motor instalado em posição transversal (1974). Cinco anos mais tarde, o 147 teve a primazia de ser o primeiro modelo nacional de produção em série movido a etanol.
O luxuoso sedã foi o primeiro modelo nacional a oferecer direção com assistência hidráulica e câmbio automático como opcionais. Inovadora à época, a transmissão de três marchas era combinada ao icônico motor V8.
Indispensável nos carros atuais, o ar-condicionado foi um item exclusivo de carros mais luxuosos. O Willys Itamaraty (versão mais sofisticada do Aero Willys) foi o modelo que introduziu o climatizador, como opcional, entre os automóveis nacionais. Poucas unidades receberam o equipamento por conta do alto valor cobrado pela novidade na época.
O pequeno sedã ficou mais conhecido pela fragilidade de sua mecânica, mas foi responsável pela introdução dos freios dianteiros a disco. O item era mais sofisticado e eficiente que os tambores, que equipavam os demais modelos nacionais da época.
Bastante desejado pelos consumidores atualmente, o teto solar foi motivo de rejeição graças a uma infame piada. A Volkswagen oferecia o acessório como opcional para o Fusca, mas teve pouca aceitação após ganhar o apelido de “Cornowagen”, em referência aos supostos chifres do motorista.