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Atualmente a produção da maioria das marcas está quase normalizada - embora quase todas ainda enfrentem a falta de alguns componentes, como os já famosos semicondutores. Com mais equilíbrio entre oferta e demanda para os novos, a busca por seminovos/usados esfria. Os outros motivos são os de sempre - a eterna crise econômica do país, as taxas de juros sempre altas para usados etc - e, nos últimos tempos, os preços dos seminovos/usados, que encostaram muito nos valores dos novos, tirando sua competitividade.
O resultado é que as vendas de carros seminovos/usados no primeiro semestre deste ano caiu 20%. E nem mesmo a queda de quase 15% nas vendas de carros novos no primeiro semestre deste ano gerou alguma demanda extra pelos seminovos/usados: parece que estão todos no mesmo barco. Mas vale avisar: este pode ser um bom momento para comprar um carro seminovo/usado - a retração nas vendas dá mais poder de barganha para o consumidor.
Segundo a Federação Nacional de Distribuidores de Veículos (Fenabrave), 4.372.173 veículos seminovos/usados foram vendidos no primeiro semestre deste ano, contra 5.451.497 unidades no mesmo período de 2021. No mês de junho, isoladamente, foram 843.703. Os números entidade também apontam que junho foi o 10º mês seguido de retração no segmento de seminovos/usados.
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