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Cinco carros esportivos renegados pelo público

Modelos não fizeram o sucesso esperado, mas alguns se tornaram desejados após a aposentadoria

por Renan Rodrigues

Não é incomum um carro ser lançado e não agradar ao público. Isso acontece até hoje, mesmo com a maior possibilidade de consulta aos consumidores através de pesquisas e clínicas. Dessa maneira, os fabricantes quase sempre acertam a mão na hora de escolher equipamentos, preços e design.

No entanto, nem sempre foi assim. Diversos esportivos ao longo da história foram renegados pelos consumidores e tiveram suas carreiras encurtadas. Alguns só ganharam o devido reconhecimento após a aposentadoria. Separamos cinco exemplos de carros esportivos renegados.

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Alfa Romeo - 155

Feito para substituir o sedã 75, o 155 nasceu em 1992. Com pegada esportiva e personalidade própria, mas com base de Fiat Tempra, o modelo foi rejeitado pelos alfistas na época. Chegou a ser campeão em corridas de turismo com motor V6. No Brasil, ofereceu apenas o 2.0 com 150 cv, como da unidade à venda na Webmotors. Se destacava especialmente pelo nível de equipamento.


Ford - Thunderbird

O início dos anos 2000 foi marcado pela onda retrô. A Volkswagen relançou o Fusca como New Beetle, enquanto anos depois a Fiat reinventava o 500. Nesse meio termo, a Ford resolveu recriar o Thunderbird, mas era um Frankenstein. Apesar de ostentar a marca do oval azul, tinha plataforma e motor das suas marcas Lincoln e Jaguar. Após perder a identidade, deixou de ser fabricado em 2005.


Ferrari - Dino

A gente já mostrou parte da história do Dino. Criado para homenagear um dos filhos do chefe Enzo Ferrari, o modelo sequer era considerado um esportivo da marca do cavalo rampante. O maior absurdo para os fãs era a troca do motor V12 por um V6 de 180 cv.


Porsche - 914

Um Porsche rejeitado? Aconteceu! Em 1969, em conjunto com a Volkswagen, a Porsche lançou o 914. Curiosamente, era vendido pela rede VW na Europa e até por isso se saiu melhor nos Estados Unidos. O motor tinha 110 cv quando usava um propulsor da marca premium e 80 cv, com um da Volks. Para piorar, era mais lento e mais caro que o Datsun 240 Z, de 150 cv. Há uma unidade à venda na Webmotors


Ford - Mustang II

Os Estados Unidos passaram por uma forte crise nos anos 1970. O país não era capaz de atender a demanda interna de petróleo, e recorria a países árabes para importação. Ao decidir apoiar Israel contra Egito e Síria durante a Guerra do Yom Kippur, viu o preço do barril subir de US$ 2,90 para US$ 11,65. A Crise do Petróleo fez a Ford, pela primeira vez, tirar o motor V8 do Mustang na segunda geração. Apesar de tentar consertar em 1975, o pony car já tinha adquirido má fama.   

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