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Como o Porsche Taycan para sem usar os freios?

Sofisticado sistema regenerativo utiliza a força dos motores elétricos para frear o esportivo

por Guilherme Silva

Já contamos aqui no WM1 que o desempenho do Porsche Taycan é realmente impressionante. Em sua versão mais poderosa, a Turbo S, o primeiro carro elétrico de produção em série da marca alemã precisa de apenas 2,8 segundos para alcançar os 100 km/h.

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O Taycan é equipado com dois motores, um dianteiro e um traseiro. Na variante Turbo S, esse conjunto entrega impressionantes 761 cv de potência e 107 kgf.m de torque com o controle de largada acionado.
Para lidar com tamanho desempenho sem esgotar rapidamente as baterias, a Porsche desenvolveu um complexo sistema de frenagem regenerativa, que, além de parar o esportivo, também tem a função de recuperar o máximo de energia possível.
Segundo a fabricante, o Taycan utiliza os freios mecânicos somente em frenagens mais fortes. Ou seja, as imponentes pinças de 10 pistões só pressionam os enormes discos carbonocerâmicos quando existe a necessidade de uma potência de frenagem maior. No entanto, o motorista não percebe qualquer mudança no comportamento do carro.

Antes disso, é apenas o sistema de regeneração de energia que entra em ação, mesmo com o pedal de freio pressionado. Para reduzir a velocidade ou até mesmo parar o esportivo de 2,3 toneladas, essa tecnologia faz os motores elétricos trabalharem em sentido reverso.
A Porsche diz que cerca de 90% das frenagens do Taycan são feitas pelo sistema regenerativo, o que resulta em até 265 kW devolvidos às baterias. Para se ter uma ideia do potencial de recuperação do Porsche, o Tesla Model 3 regenera “apenas” 77 kW.

A engenharia da marca alemã acrescenta que uma frenagem a 200 km/h até a parada total do Taycan acrescenta quatro quilômetros à autonomia das baterias (a versão Turbo S pode rodar até 410 km com uma carga completa).
Diferente de outros carros elétricos, o Taycan não possui a função “um pedal”, que aciona o sistema regenerativo assim que o motorista alivia o pé no acelerador. Por se tratar de um modelo de proposta esportiva, a recuperação de energia provocaria inclinações na carroceria, o que afetaria a dinâmica do carro no uso em pistas e comprometeria o equilíbrio nas curvas em alta velocidade.

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