O visual é quase o mesmo, bem como os motores e transmissões. Dessa vez, a Dodge colocou mais itens de série em todas as versões, com destaque para a topo de linha Hellcat, que manteve sem alterações o motor 6.2 V8 supercharged, capaz de render 717 cv de potência e torque de colossais 89,9 kgf.m.
A principal novidade para o Charger Hellcat, além da nova grade frontal, é a inclusão de quatro pacotes de performance "emprestados" do Challenger Demon, que extrai até 851 cv do mesmo V8 e teve a última unidade recentemente leiloada.
O controle de largada controla o torque do motor para as rodas traseiras para maior aderência, enquanto o Line Lock freia as rodas dianteiras e deixa as traseiras livres para "queimar pneus", a fim de aquecê-los antes da corrida - recurso também disponível no novo Ford Mustang GT.
O Charger Hellcat 2019 também traz de série o After Run Chiller, que mantém a refrigeração do supercharger (compressor mecânico) mesmo após desligar o motor, para preservar o componente após uma prova de quarto de milha, por exemplo. Por fim, o carro conta com a Reserva de Torque, que altera a ignição e controla o fluxo de combustível para torque adicional na hora da arrancada.
O sedã Hellcat também ganhou novo grafismo do painel de instrumentos, opção de pintura preta fosca do capô, rodas forjadas de 20 polegadas e revestimento interno em Alcantara, um tipo de camurça sintética usado em esportivos e carros de luxo.
Infelizmente, a Dodge não traz oficialmente ao Brasil o Charger e o Challenger, que só vêm para cá via importação independente.
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