Mudanças de diretriz, projetos caros ou outro posicionamento global. Estes podem ser alguns motivos que alguns modelos que rodam (ou já rodaram) no Brasil não acompanham a evolução vista na Europa ou em outra parte do mundo. Eis alguns exemplos. Confira:
Também conhecido como Micra no exterior, a nova geração do March foi apresentada há dois anos. E nada de chegar por aqui. A Nissan descartou a vinda do hatch vendido na Europa ao Brasil. Por lá, o carro usa a base Commom Module Family (CMF) e tem dimensões que o aproximam de VW Polo, Ford Fiesta e também do Opel Corsa. Em território nacional, a marca vai buscar uma solução caseira. O design deve se bem próximo, porém o hatch vai usar a base do Kicks, o que facilitaria a produção na fábrica da marca japonesa em Resende, no Rio de Janeiro – juntamente com o utilitário.
O hatch médio, que teve dias de glória quando desembarcou no Brasil, atualmente, não é mais comercializado por aqui. E a marca coreana também não confirma a chegada da terceira geração, mostrada em 2016. O carro mudou de visual, mas manteve a essência. O i30 mais potente é equipado com motor 1.4 turbo de 140 cv que é capaz de levá-lo aos 100 km/h em 8,9 s. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e sete marchas.
Apresentada em meados de 2016, a nova geração do simpático hatch francês vai rodar só na Europa. O modelo ganhou o padrão de design dos atuais carros da marca, com os faróis em três níveis (DRL, posição e neblina), ficou maior 3 cm no comprimento e 8 cm no entre-eixos, além do porta-malas engolir 300 litros. No Brasil, o C3 passará apenas por uma atualização e deve manter os motores 1.2 três cilindros e 1.6 flex.
Com os hatches médios perdendo cada vez mais espaço para os SUVs, a Ford decidiu não trazer a quarta geração do Focus ao Brasil. Totalmente remodelado, como novos equipamentos e 5,3 cm maior na distância entre os eixos, o modelo surgiu no começo desse ano na Europa, mas não tem previsão de ser feito na Argentina, País que abastece o mercado nacional.



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