A Lotus fez sua entrada no mercado de modelos eletrificados em outubro do ano passado, mas já planeja para 2024 a chegada de mais um carro elétrico. Estamos falando do Emeya, um sedã com duas unidades movidas à energia para gerar mais de 900 cv de potência.
Apresentado na última semana, em Nova York, o três volumes da marca britânica investe em aerodinâmica e desempenho para desbancar concorrentes de peso como o Tesla Model S e o Porsche Taycan Turbo.

A carroceria do Emeya tem formas fluídas. A proposta aerodinâmica começa na dianteira, com um capô bem inclinado e termina na traseira, onde há um aerofólio ativo de 28 cm de largura. O componente é capaz de gerar 215 kg de downforce.
Já no quesito desempenho, o modelo tem dois motores, um para cada eixo, capazes de render, juntos, até 905 cv de potência e impressionantes 100,4 kgf.m de torque.
Com isso, o sedã acelera de zero a 100 km/h em apenas 2,78 segundos - praticamente os mesmos 2,8 s levados do Taycan Turbo S. A máxima alcançada pelo modelo é de 255 km/h.
O balanço de peso 50/50 entre traseira e dianteira é outro ponto alto do sedã mencionado pela Lotus. Segundo a marca, a escolha garante uma dinâmica surpreendente ao lado do baixo centro de gravidade.
Os motores são empurrados por uma bateria potente de 102 kWh, que é um pouco menor do que a usada no SUV Eletre, também da Lotus (112 kWh).
Com esse conjunto, o modelo pode rodar por até 600 quilômetros - bem parecido com o alcance do rival Tesla (637 quilômetros) e mais do que o dobro do modelo da Porsche (278 quilômetros).
A Lotus também investiu em tecnologia para emplacar o sedã. O modelo tem sensores de vibração que identificam o movimento dos pneus e das suspensões, gerando algoritmos através de um sistema que produzem "sinais acústicos anti-faseamento" para camuflar essas interferências externas.
Há também um sistema de som 3D da KEF com cancelamento de ruído, head-up display de 55 polegadas com realidade aumentada, central multimídia 15,1 polegadas, espelhos retrovisores digitais com câmeras e sensores LiDar para condução semiautônoma.
Boa parte do acabamento interno é feito por fibra de carbono, mas também traz elementos recicláveis, como fios derivados de resíduos de algodão das indústrias da moda e vestuário. O material aparece nos bancos, que também tem Alcantara, poliuretano ultratecido e couro Nappa.
A expectativa é que o elétrico chegue oficialmente ao mercado no fim do ano que vem. Apesar da previsão, os preços ainda são um mistério. Se formos considerar o valor cobrado pelos rivais, podemos esperar algo na casa dos 180 mil dólares (R$ 897 mil, em conversão direta).
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